A missão da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) chegou à usina de Zaporizhzhia em meio ao aumento de atividade militar na área e vai avançar com o plano de vistoriar as instalações e conhecer a equipe.
Segundo o diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, o grupo de especialistas está ciente do risco mas “tem uma missão muito importante a cumprir”.
O propósito do grupo de 13 membros é efetuar “atividades de segurança e proteção nucleares indispensáveis”, segundo declarações de Grossi a jornalistas momentos antes de cruzar a linha de frente.
A chegada dos especialistas dá sequência a meses de negociação. O chefe da agência atômica disse que sua equipe vai prosseguir com a missão, apesar dos “riscos significativos”.
No local, a prioridade é iniciar imediatamente uma avaliação da situação de segurança do estado atual das instalações. As ações incluem conversas com a equipe e a avaliação da possibilidade de estabelecer uma presença contínua da Aiea.
Para Rafael Mariano Grossi, a permanência é indispensável para estabilizar a situação e obter atualizações regulares, confiáveis, imparciais e neutras da situação na usina
(Agência ONU News)