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Home Paralimpíada de Tóquio

Fabiana Sugimori relembra medalhas e momentos marcantes nas Paralimpíadas

Ex-nadadora campineira conquistou dois ouros e um bronze em quatro participações na maior competição para atletas com deficiência

Gustavo Magnusson Por Gustavo Magnusson
26 de agosto de 2021
em Paralimpíada de Tóquio
Tempo de leitura: 6 mins
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Fabiana Sugimori relembra medalhas e momentos marcantes nas Paralimpíadas

A nadadora Fabiana Sugimori sagrou-se bicampeã paralímpica em 2004, em Atenas. Foto: Divulgação

Segunda modalidade que mais rendeu medalhas para o Brasil na história das Paralimpíadas, com 108 no total, atrás apenas do atletismo, a natação é responsável por seis dos oito pódios do país até agora nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Nascido em Campinas, o nadador Daniel Dias, de 33 anos, encabeça a lista geral de medalhistas brasileiros da modalidade. Disputando a sua quarta e última Paralimpíada, Daniel acumula 27 medalhas, com 14 ouros, sete pratas e seis bronzes, três deles recém-conquistados no Japão. Com chances de ampliar a marca nos próximos dias, ele é o maior paratleta brasileiro e o nadador paralímpico mais vitorioso do esporte.

No entanto, Daniel Dias não é o único paratleta campineiro com história multicampeã nas piscinas. Única mulher bicampeã paralímpica da natação brasileira, a ex-competidora Fabiana Sugimori possui quatro participações em Paralimpíadas, com duas medalhas de ouro (Sydney, em 2000, e Atenas, em 2004), além de um bronze (Pequim, em 2008). As três conquistas aconteceram na prova dos 50 metros livre, pela categoria S11, voltada para deficientes visuais totais. Fabiana já nasceu com essa condição.

Ao longo de sua vitoriosa carreira, Fabiana Sugimori também foi campeã brasileira, mundial e conquistou 14 medalhas, metade de ouro, em quatro participações nos Jogos Parapan-Americanos, sendo a última delas no Rio de Janeiro, em 2007.

“Acredito que o Daniel Dias pensa da mesma forma que eu, ou seja, terminar no topo com a certeza de ter feito o melhor que pôde. Assim como foi o meu caso, ele conquistou todos os sonhos de um atleta. A gente chega em um ponto de missão cumprida”, descreve Sugimori, em entrevista exclusiva concedida ao Hora Campinas.

Atualmente com 40 anos, aposentada da natação, Fabiana Sugimori vive e trabalha em Campinas, mas sem deixar o esporte de lado. Confira abaixo a entrevista completa com ela:

Hora Campinas: Como foi o início da sua trajetória na natação?

Fabiana Sugimori: Comecei a nadar na Academia Catarina, em Campinas, na época em que eu estudava na Pró-Visão, que é uma instituição para deficientes visuais. A escola não tinha sede própria, então a academia cedeu o espaço para a gente fazer exercícios. Depois que aprendi os quatro estilos, passei a nadar no Guarani Futebol Clube, onde meus irmãos treinavam. Nós somos quatro e todos nadavam. Tenho um irmão [Marcelo Sugimori] e uma irmã mais velhos [Flávia Sugimori], além de um irmão mais novo. A escolinha do Guarani abriu espaço para que eu pudesse treinar com os alunos sem deficiência. Quando meus irmãos se mudaram para o Tênis Clube de Campinas (TCC), acabei indo junto. Este foi outro lugar que abriu espaço para eu poder treinar com pessoas sem deficiência.

Você disputou a sua primeira Paralimpíada em 1996, em Atlanta, com apenas 15 anos. Qual foi o tamanho da experiência e do aprendizado?

Na verdade, eu nunca imaginava que chegaria a disputar uma Paralimpíada, pois competia com nadadores sem deficiência e participava dos festivais de clubes. Em 1992, conheci o esporte para deficientes porque um amigo comentou que haveria um campeonato brasileiro na Unicamp e perguntou se minha mãe [Hilda Sugimori] não queria me levar. A partir de então, a gente ficou sabendo que existiam competições para deficientes com diferentes categorias e passei a treinar um pouco mais. A preparação para as Paralimpíadas de Atlanta foi muito em cima da hora porque só fiquei sabendo que participaria um mês antes, mas a experiência valeu com certeza. Fiquei em sexto lugar nos 50 metros livres, que é a minha melhor prova.

Naquela época, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) ainda estava no início das atividades, pois foi criado em 1995. Entre os integrantes da ainda pequena delegação brasileira, estava a velocista Ádria Santos, também deficiente visual, que é a maior medalhista feminina paralímpica do Brasil, com quatro ouros, oito pratas e um bronze. Você tem lembranças de convivência com ela e outros atletas?

O comitê realmente era recém-criado e estava bem no começo mesmo. Eu lembro que foram 11 atletas da natação e o número total era bem inferior aos dias de hoje, não tem nem comparação. Como a delegação era menor, existia uma união maior e todo mundo torcia para todo mundo, o que era bem válido. Eu criei bastante amizade com a Ádria e somos amigas até hoje. É uma das amizades que ficaram, mesmo depois que paramos de competir. Lá em Atlanta, a pista de atletismo e o parque aquático ficavam bem próximos, então dava para ir de um lugar para outro. A gente acabava as nossas atividades e saía correndo para assistir as outras competições. Hoje já não é mais assim.

Fabiana Sugimori e outros integrantes da delegação paralímpica brasileira em 2000: tempos de poucos, mas unidos atletas. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após a participação em Atlanta, como foi a preparação para as Paralimpíadas de Sydney, em 2000, onde você ganhou a sua primeira medalha de ouro? 

Para Sydney, já foi uma preparação bem diferente. O Brasil tem essa mania de quantificar quem tem chances maiores de medalhas e, na época, eu não era uma das favoritas. É claro que viajei para a Austrália sonhando em ganhar uma medalha, mas não imaginava que conseguiria. Conquistei a medalha no último dia de prova e foi o único ouro da natação brasileira naquela edição. Foi uma surpresa bem grande para mim.

Fabiana Sugimori conquistou a sua primeira medalha de ouro nas Paralimpíadas de Sydney, em 2000. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A partir de então, o que mudou para as Paralimpíadas de Atenas, em 2004, onde você se tornou bicampeã e bateu recorde mundial? 

De 2000 para 2004, a responsabilidade se tornou completamente outra. Entrei como uma das favoritas e realmente cheguei no auge, sendo bicampeã olímpica e recordista mundial, que é o sonho de todo atleta. Foi o topo da minha carreira.

Você ganhou duas medalhas de ouro, além de uma prata e um bronze, nos Jogos Parapan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Qual foi o sentimento de conquistá-las dentro do Brasil? 

Antigamente, havia o Pan-Americano somente para cegos. O primeiro que eu participei foi em 1995, mas em 1999 eles começaram a unificar e em 2003 já estava unificado tanto para deficientes físicos quanto visuais. Em 2007, foi bem especial competir dentro de casa, no nosso país, com todos os brasileiros assistindo e torcendo por mim. É uma coisa bem diferente. Foi muito exaustivo porque tive duas competições importantes consecutivas, começando pelo Mundial de Cegos, em São Caetano, mas graças a Deus consegui obter bons resultados nos dois campeonatos.

Fabiana Sugimori, ao lado do irmão e técnico Marcelo Sugimori, no início do revezamento da tocha olímpica, na Estação Cultura, em Campinas, em 2016. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em 2008, você conquistou medalha de bronze em Pequim e se despediu das Paralimpíadas. Você já tinha planejado que seria a sua última participação na competição?

Sim, eu estava pensando em parar, mas queria pelo menos fechar a carreira no auge porque é muito triste ver o desempenho decaindo. Como atleta, a gente sabe que é muito difícil se manter no topo, principalmente no meu caso, que disputava prova de velocidade. Quanto mais jovem, mais agilidade você tem. Eu prometi que faria o melhor que pudesse e, para minha surpresa, acabei ganhando o bronze, que valeu como ouro. Só quem é atleta sabe como é difícil ser bicampeão paralímpico, imagina então três vezes na prova de velocidade, que é a mais disputada da natação. Na época, não havia tanto incentivo e apoio aos atletas como existe hoje, com o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio, então a gente tinha que dar um jeito de continuar a vida. Parei de nadar e comecei a trabalhar com outra ocupação.

Em 2008, você “entregou o bastão” para o Daniel Dias continuar representando Campinas de forma vitoriosa nas Paralimpíadas. Como é a sua relação com ele?

Cheguei a conhecê-lo e participamos de algumas competições juntos, mas eu tinha uma relação mais próxima com o Clodoaldo Silva do que com ele. O Daniel está se aposentando e acredito que ele pensa da mesma forma que eu, ou seja, terminar no topo com a certeza de ter feito o melhor que pôde. É muito triste você se ver ficando para trás. Assim como foi o meu caso, ele conquistou todos os sonhos de um atleta. Um dos motivos que também resolvi parar foi porque tinha conquistado tudo. Eu era campeã brasileira, pan-americana, bicampeã paralímpica e recordista mundial, então o que mais eu poderia querer. A gente chega em um ponto de missão cumprida como atleta.

Fabiana Sugimori, ao lado do ex-nadador campeão Clodoaldo Silva, dono de 14 medalhas paralímpicas, sendo seis de ouro. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Atualmente, como é a sua relação com o esporte? Você ainda nada ou se exercita de alguma forma?

A gente nunca se desliga do esporte. Piscina é um pouco mais complicado porque tenho que ir até o local e nem sempre é fácil conciliar a rotina com o trabalho, mas eu pedalo sempre que posso, pois é uma coisa que sempre gostei de fazer desde criança. Tenho uma bicicleta tandem (com mais de um assento) e os guias vão até a minha casa e me pegam para pedalar.

Fabiana Sugimori gosta de pedalar no tempo livre do trabalho. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Você está acompanhando as Paralimpíadas de Tóquio? E quais são as suas expectativas para o desempenho final do Brasil?

Sim, eu acompanhei a Olimpíada e agora estou acompanhando a Paralimpíada. É uma coisa que a gente realmente não consegue se desligar. O Brasil está com a maior delegação de sua história, com mais de 250 atletas, sendo 35 da natação e mais de 60 do atletismo, bem diferente de quando eu comecei, quando havia bem poucos atletas, cerca de 50 ao todo. Acredito que as perspectivas são muito boas de terminar bem classificado, embora a gente não saiba como estão os outros atletas, então pode haver surpresas, como aconteceu na Olimpíada. Teve apenas uma seletiva no Brasil, mas a pandemia atrapalhou todo mundo, não só o nosso país. O que eu digo para os atletas é darem o melhor de si. Independentemente do resultado, sempre tenham em mente que fizeram o melhor. É claro que todo mundo gostaria de ganhar medalha, mas nem sempre isso é possível. O importante é a consciência de ter dado o melhor.

Fabiana Sugimori participou de evento no Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), na noite da última terça-feira (24), data do início das Paralimpíadas de Tóquio: 

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Tags: atletaentrevistaesportesFabiana SugimoriHora CampinasmedalhasParalimpíadaperfilTóquio
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Gustavo Magnusson

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