A forte chuva que caiu em Campinas na tarde deste sábado (17) provocou queda árvore em comércio e alagamentos em algumas regiões. Parte do setor de atendimento do pronto-socorro do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti também ficou inundado.
De acordo com a Defesa Civil de Campinas, a forte chuva causou queda parcial de uma árvore sobre um estabelecimento comercial na Rua Dr. Roberto Moreira nº 46, na Vila Monoel Ferreira. Na Avenida Alberto Medajon, caiu um poste sem ferir ninguém, mas o trânsito ficou interrompido.
Diversos pontos de alagamentos também foram registrados pela Defesa Civil.
Um deles ocorreu na Avenida Princesa D’Oeste com Joaquim Roberto Azevedo Marques. Foi necessária a presença de agentes para realizarem bloqueio no local, impedindo a passagem de carros.
Também houve registro de alagamento com a intervenção de agentes da Emdec, orientando e impedindo a passagem de veículos, na Avenida Carlos de Campos, bem como na área de acesso ao antigo kartódromo do Taquaral.
No Centro, a Rua Barão de Jaguara também ficou alagada.
O mesmo ocorreu na Avenida Paschoal Celestino Soares. No Jardim Itatiaia um imóvel ficou alagado por causa do retorno de esgoto na Rua Itaboraí. Ninguém ficou ferido. Segundo o Cepagri, a maior velocidade do vento foi de 19,5 km/h registrada às 16h30 e o maior índice de chuva foi de 19,7 mm.
Erosão
Uma erosão, provavelmente provocada pelo rompimento de uma galeria, foi registrada na marginal da Avenida Francisco de Angelis, reflexo das fortes chuvas deste sábado.
Um engenheiro da Secretaria de Serviços Públicos foi até o local avaliar os danos.
A área foi isolada.
Os reparos começarão na segunda-feira, 19, porque é preciso aguardar que o terreno fique seco.
Destelhamento
A Defesa Civil de Campinas registrou um destelhamento de imóvel na Vila Teixeira. De acordo com o Cepagri, o vento de 19,5km/h arrancou telhas, retorceu calhas e danificou madeiramento. Ninguém ficou ferido.

Mário Gatti
No Hospital Mário Gatti, as galerias pluviais próximas à área interna de atendimento aos pacientes não tiveram vazão suficiente para escoar a água da chuva intensa.
Os maiores transtornos ocorreram no espaço reservado para a espera do pronto-socorro de adulto, que está obras. O atendimento não foi prejudicado em nenhum setor, observa o hospital.
Equipes de manutenção e limpeza trabalharam para controlar a situação no tempo possível. As áreas foram liberadas logo depois que a chuva cessou.