Moradores das 20 cidades que integram a Região Metropolitana de Campinas (RMC) devem gastar R$ 2,3 bilhões com passeios e turismo em 2024. É o que aponta a pesquisa
Potencial de Consumo, realizada pelo IPC Maps. Os gastos estimados para este ano representam um aumento de 8,2% sobre o volume do ano passado.
O aumento do poder de compra dos trabalhadores e a maior disposição para lazer com viagens são alguns dos motivos apontados por empresas para justificar esse aumento. O Produto Interno Bruto (PIB) da RMC é de R$ 266.807.891,88 bilhões, com um PIB per capita de R$ 79.817,91.
Segundo a pesquisa divulgada pelo IPC Maps, o aumento dos gastos está disseminado em nas quatro classes sociais.
O consumo potencial previsto para a classe A é de R$ 565.589.347 milhões (alta de 8,5%), na classe B, R$ 1.243.471.825 bi (+8,2%), na classe C, R$ 500.494.560 milhões (+8,1%), enquanto que a classe D deve direciona R$ 32.519.093 milhões (crescimento de 8,5) para este item.
O aumento das viagens também impulsionou a abertura de novos negócios no setor de viagens. Hoje, a RMC conta com 32.577 unidades em atividade, com 1.778 novos CNPJ em funcionamento, uma alta de 5,8%.
Para Eduardo Porto, sócio em agências da Azul Viagens na região de Campinas, abertas nos últimos meses, os dados do potencial de consumo no setor de viagens vêm ao encontro das projeções e expectativas de negócios. “Quando decidimos abrir unidades em Valinhos, Mogi Guaçu e Limeira, já percebemos um mercado em alta, até mesmo pela experiência que temos no setor hoteleiro, com a retomada das viagens nos pós-pandemia”, diz.
“Estamos em uma região com alto poder aquisitivo e de PIB per capita, em todas as classes sociais, fator que ajuda muito nessa expectativa de crescimento de 8,2% para este ano”, destaca o empresário.