O Guarani celebrou no último final de semana, durante a festa do aniversário do clube, um dos momentos importantes de sua história recente. Na ocasião, foi lançada a nova camisa do time, cujo designe é inspirado na usada durante a campanha do Brasileirão de 1994, quando o Bugre esteve entre as três melhores equipes do país. Ícones da época, Amoroso e Luizão foram convidados para o lançamento da peça. A dupla de atacantes simbolizou aquela campanha e, com sua força ofensiva e talento, perpetuou uma tradição presente na história de um clube que nesta quarta-feira (2) completa 114 anos de existência. Confira abaixo três duplas de ataque que marcaram época no Brinco de Ouro, em um recorte de fases recentes da trajetória centenária do alviverde campineiro:
Amoroso e Luizão
Formados no Brinco, os atacantes Amoroso e Luizão ainda eram garotos de 19 anos quando começaram a brilhar com a camisa bugrina no Campeonato Brasileiro de 1994. Enquanto um tinha a técnica apurada, o outro era forte e valente. O faro de gol presente nos dois perfis, completava a sintonia. Amoroso foi artilheiro do campeonato com 19 gols e eleito o melhor jogador. Junto com Luizão, se tornou um dos grandes ídolos de sua geração em clubes de ponta e conquistando títulos importantes.
Evair e João Paulo
Mas o talento da dupla de 1994 não foi uma novidade no Brinco. Foi uma espécie de repetição de momentos que já haviam marcado a torcida. Tanto que em 1986, por exemplo, uma outra dupla de atacantes formada em casa também fez “tremer” o estádio bugrino. João Paulo, que esteve na festa de lançamento da nova camisa no final de semana, “cansou” de deixar marcadores na saudade com sua velocidade e fazer assistências para o centroavante Evair se consagrar no Brasileiro daquela temporada, quando o Bugre foi vice-campeão e o atacante vice-artilheiro, com 24 gols. Dois anos depois, a dupla virou um trio e o novo integrante, Neto, teve contribuição decisiva para levar o Guarani a sua primeira decisão de Campeonato Paulista.

Jorge Mendonça e Careca

Já no início dos anos de 1980, Jorge Mendonça fez em um único campeonato quase o mesmo número de gols que Amoroso e Evair anotaram juntos em 1994 e 1986. Foram 38 bolas na rede no Estadual de 1981 e um recorde: o atacante se tornou o maior artilheiro em uma única edição do Campeonato Paulista depois de Pelé. Seu parceiro na época era Careca, que após ser campeão brasileiro de 1978 seguiu fazendo a torcida bugrina vibrar com seu talento antes de tornar-se ídolo do São Paulo, Napoli e Seleção Brasileira. Com 118 gols, Careca é o terceiro maior artilheiro da história do Guarani, atrás de Zuza (222 gols) e Nenê (139).











