Há 100 anos, Campinas tinha uma população estimada em 150 mil habitantes, segundo cálculo da Repartição de Estatística e Arquivo do Estado de São Paulo. Era uma cidade em formação e provinciana, que começava a conhecer a sua expansão urbana.
É neste período que a população cresce significativamente, com os primeiros impulsos da indústria. A força do ciclo de desenvolvimento do café sofreria um abalo com a crise mundial, mas Campinas começa a se reinventar economicamente.
Na área cultural, vivia uma efervescência sintomática, com seus teatros renomados e admirados.
Na cena urbana, Campinas vê o aumento das habitações, com muitos cortiços, e o drama da saúde pública e do saneamento. Até pouco tempo atrás, havia renascido das cinzas após a epidemia de febre amarela, do fim do século 19, que quase dizimou a população.
Veja abaixo, alguns acontecimentos que marcaram a cidade há 100 anos.
22 de janeiro de 1925: Fundação do Grupo Escolar Guanabara, que mais tarde se tornou a Escola Dona Castorina Cavalheiro
24 de janeiro de 1925: Morreu o Antônio Carlos da Silva Telles, o coronel Silva Telles
01 de fevereiro de 1925: Fundação do Grupo Escolar Dom Barreto
21 de abril de 1925: Inauguração do Monumento do Dr. Thomaz Alves
09 de junho de 1925: Nasceu em o jogador Antenor Lucas, o Brandãozinho, que jogou na Seleção Brasileira
16 de novembro de 1925: Produção em Campinas do filme “A Carne” com a direção de Felipe Ricci
Dezembro de 1925 – Inauguração oficial do imponente prédio do Jockey Club Campineiro, no centro de Campinas, cujas obras haviam sido iniciadas em 1914, com projeto do arquiteto Christiano Stockler das Neves e construção sob responsabilidade do engenheiro Augusto Lefévre. O prédio ficou marcado por eventos sociais, como bailes, exposições, apresentações de orquestras e outras reuniões da elite campineira.
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