Após realizar o último treinamento em Campinas durante a manhã, no CT Jardim Eulina, a Ponte Preta embarcou na tarde deste sábado (23) para Belém do Pará, onde enfrenta o Remo neste domingo (24), às 16h, no estádio Baenão, pela 31ª rodada da Série B. Embora não corra nenhum risco de terminar a rodada dentro da zona de rebaixamento, a Macaca aparece em uma posição perigosa, na 16ª colocação, com 34 pontos, a apenas dois pontos da zona de rebaixamento e há quatro jogos sem vitória.
Embora a rodada tenha começado de forma favorável para a Macaca, com o empate do Londrina e a derrota do Brusque durante a semana, a equipe do técnico Gilson Kleina se viu um pouco mais pressionada com o triunfo do Confiança por 2 a 1 de virada sobre o Guarani, na última sexta-feira (22), e a goleada do Vitória por 4 a 0 sobre o Brasil, neste sábado (23).
“No momento, estamos a dois pontos da zona, mas a gente tem que ser inteligente, frio e calculista. Temos um jogo importante contra o Remo e depois pegamos o Vitória, que é outro concorrente direto, mas precisamos pensar passo a passo. O nosso maior desafio agora é o Remo e faremos de tudo para conseguir um bom resultado fora de casa”, afirmou o goleiro Ivan, em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (22).
Presente em 18 dos 30 jogos da Ponte Preta na Série B, todos como titular, o goleiro Ivan perdeu mais de um terço do campeonato por causa da reta final de recuperação de uma lesão ligamentar no punho direito que o afastou dos gramados por quase nove meses.
“Eu me sinto totalmente recuperado e sem dor após a cirurgia. Passei por um momento difícil, mas graças a Deus isso ficou para trás. Com essa lesão, eu aprendi a dar valor a cada dia que passa e às mínimas coisas, então fico feliz demais por poder treinar e jogar futebol, que é a coisa que eu mais amo nessa vida”, destacou o jovem goleiro de 24 anos.
“A gente sabe que o momento que estamos passando é delicado devido à pressão sobre o rebaixamento, então o apoio dos torcedores vai ser de suma importância nessa reta final para não jogarmos com mais pressão do que já temos. Jogar na Ponte, um time de camisa e tradição, já é motivo de pressão e todos aqui sabem da responsabilidade dessas oito decisões pela frente. O grupo está fechado como se cada jogo fosse uma uma decisão de campeonato”, acrescenta Ivan.

“É claro que não disputar as Olimpíadas foi uma situação que me deixou um pouco triste na época, mas é página virada. Eu acho que, se aconteceu a lesão, é porque tinha que acontecer. Hoje, eu estou muito feliz por poder voltar a jogar. Eu quero dar sequência no meu trabalho e espero cada vez mais ajudar a Ponte. Se Deus quiser, um dia voltarei à Seleção Brasileira”, sonha Ivan.
“O time vem jogando bem, porém os resultados, às vezes, estão deixando a desejar. É suar a camisa e suar sangue para conseguir os resultados e os pontos que nos faltam. Vamos fazer de tudo para deixar a Ponte na Série B do ano que vem”, garante o arqueiro pontepretano.