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Home Saúde e Bem-Estar

Maio Azul: Avaliação genética é aliada da detecção precoce do câncer de ovário

A sétima neoplasia maligna mais comum entre mulheres no mundo é também a nona causa de morte por câncer

Redação Por Redação
24 de maio de 2025
em Saúde e Bem-Estar
Tempo de leitura: 5 mins
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Maio Azul: Avaliação genética é aliada da detecção precoce do câncer de ovário

Cerca de 60% a 70% dos casos de câncer de ovário resultam em óbito. Foto: Freepik

O diagnóstico tardio e a alta taxa de letalidade são os maiores desafios no combate ao câncer de ovário, a sétima neoplasia maligna mais comum entre mulheres no mundo e a nona causa de morte por câncer, com taxas de incidência mais elevadas em mulheres acima de 60 anos. A campanha Maio Azul, dedicada à conscientização sobre o câncer de ovário, realça principalmente a importância da detecção precoce da doença, ação diretamente ligada ao êxito dos tratamentos.

A conscientização sobre fatores de risco e sintomas, além da avaliação genética, são cruciais para prevenção e tratamento eficaz do câncer de ovário, observa o oncologista clínico Fernando Medina, do Centro de Oncologia Campinas. Avanços genéticos e terapêuticos transformaram o manejo da doença.

“A identificação de mutações BRCA e o uso de inibidores de PARP e bevacizumabe como terapias-alvo oferecem esperança para melhores resultados, especialmente em pacientes com predisposição genética”, detalha o especialista.

Cerca de 10% a 25% dos casos de câncer de ovário estão associados a mutações genéticas hereditárias, com destaque para os genes BRCA1 e BRCA2, que codificam proteínas essenciais ao reparo do DNA. Entre 15% e 20% das pacientes com câncer de ovário apresentam mutações germinativas (herdadas) ou somáticas (exclusivas do tumor) nesses genes.

O risco de desenvolver câncer de ovário é até 46% maior para portadoras de mutação BRCA1 e até 27% mais elevado para BRCA2, contra 1,4% na população geral.

“Essas mutações também aumentam o risco de outros cânceres, como de mama e pâncreas. A avaliação genética é recomendada, sobretudo, a pacientes com histórico familiar ou diagnóstico de câncer de ovário epitelial (o tipo mais comum da doença). A salpingo-ooforectomia profilática (remoção cirúrgica dos ovários e das trompas de Falópio) reduz o risco de câncer de ovário em até 80% em portadoras de mutações BRCA”, explica Medina.

 

Sintomas

Com a letalidade associada ao diagnóstico tardio, conhecer os sinais do câncer de ovário e realizar exames preventivos são ações necessárias para combater a doença.

Juntamente com a avaliação genética, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) recomenda utilização conjunta de exames de imagem, de sangue (marcadores tumorais como CA-125) e, se necessário, de biópsias para confirmação do diagnóstico. Também indica o exame físico e a avaliação da história clínica da paciente.

Os principais sinais de alerta do câncer de ovário são:

Perda de peso

Desconforto na região pélvica

Inchaço ou aumento do abdômen

Sensação de saciedade rápida ao comer

Fadiga

Dor durante a relação sexual

Sangramento vaginal

Dores nas costas

Alterações no hábito intestinal, como constipação

Necessidade frequente de urinar

 

Incidência

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 7.310 novos casos de câncer de ovário em 2025 no país, o que representa 3% de todos os cânceres em mulheres.

O câncer de ovário corresponderá a 22,7% de todos os casos de neoplasia maligna ginecológica. Só ficará atrás do câncer de colo de útero, o mais incidente, em número de mortes. Em 2021, o câncer de ovário causou 4.037 óbitos no Brasil.

Levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), baseado nos dados da plataforma Globocan, desenvolvido pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer) em colaboração com a OMS (Organização Mundial da Saúde), confirma que cerca de 60% a 70% dos casos de câncer de ovário resultam em óbito.

Apesar de não ser o mais frequente, ele é proporcionalmente mais letal. A Globocan estima que das 680 mil mortes por câncer ginecológico estimadas por ano no mundo, 30,4% serão causadas pelo câncer de ovário, ou seja, cerca de 207 mil óbitos.

“O prognóstico do câncer de ovário varia significativamente conforme o estágio ao diagnóstico e o tipo histológico”, alerta Fernando Medina. Tumores em estágio I, restritos ao ovário, têm taxas de 85% a 94% de sobrevida em cinco anos. “No entanto, cerca de 80% dos casos são diagnosticados em estágios avançados (III ou IV), com sobrevida de cinco anos de menos de 45%”, acrescenta o oncologista do COC.

“Curiosamente, pacientes com mutações BRCA1 ou BRCA2  (genes protetores contra o câncer de ovário e o câncer de mama) apresentam melhor sobrevida em cinco anos (44% para BRCA1 e 52% para BRCA2) em comparação com não portadoras (36%), possivelmente devido à maior sensibilidade a inibidores de PARP e quimioterapia à base de platina”, explica. A recidiva da doença é comum em estágios avançados, mas avanços em terapias-alvo têm melhorado os desfechos, com redução significativa do risco de progressão, acrescenta Medina.

 

Tratamento

O tratamento inicial do câncer de ovário depende do estágio da doença e do estado geral da paciente, envolvendo cirurgia e/ou quimioterapia. A cirurgia citorredutora, realizada por cirurgião oncológico, visa remover o tumor completamente. Quando a retirada total não é viável, a quimioterapia neoadjuvante (pré-cirúrgica) com carboplatina e paclitaxel, é usada para reduzir o volume tumoral, seguida de cirurgia.

Após a quimioterapia inicial, o tratamento de manutenção é indicado para pacientes com doença avançada (estádios III ou IV), especialmente aquelas com mutações BRCA ou deficiência de recombinação homóloga (HRD). Inibidores de PARP, como olaparibe e niraparibe, aprovados no Brasil, são administrados oralmente por 2 a 3 anos, reduzindo o risco de progressão ou morte em até 70% em pacientes com mutações BRCA.

 

Terapia Alvo

As terapias-alvo revolucionaram o manejo do câncer de ovário, especialmente para pacientes com mutações BRCA ou alterações em HRD, atesta Fernando Medina. Os inibidores de PARP (olaparibe e niraparibe) bloqueiam a enzima PARP, essencial para o reparo de DNA nas células tumorais, levando à morte celular seletiva. Esses medicamentos são usados como manutenção após quimioterapia ou em casos de recidiva, independentemente do status HRD em alguns cenários.

O bevacizumabe, outra terapia alvo, atua reduzindo a vascularização tumoral, sendo indicado em combinação com quimioterapia ou como manutenção. Estudos como o SOLO1 demonstraram que o olaparibe como manutenção em pacientes com mutação BRCA estende a sobrevida livre de progressão para cerca de 4,5 anos.

 

Prevenção

Além de conhecer os sinais e os indicadores de propensão ao desenvolvimento da doença, Medina reforça a necessidade de as mulheres realizarem exames ginecológicos regulares, incluindo o exame de toque e o Papanicolau.

O risco de câncer de ovário, esclarece o médico, aumenta com a idade, sendo mais comum em mulheres acima de 50 anos. O histórico familiar também pesa na propensão à doença. “Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram câncer de ovário têm um risco maior de desenvolver a doença”.

Outros indicadores são a mutação genética dos genes BRCA1 e BRCA2; obesidade e infertilidade e uso de terapia hormonal. Mulheres que usaram terapia hormonal após a menopausa ou que nunca tiveram filhos têm um risco maior de desenvolver câncer de ovário, afirma.

“É importante as mulheres conversarem com seus médicos sobre a possibilidade de realizarem exames específicos para detecção precoce do câncer de ovário. A informação é a melhor arma na luta contra o câncer de ovário”, reafirma.

Tags: azulcâncerCentro de Oncologia CampinasCOCfernando medinaletalidademaioovário
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