Enquanto jogadores experientes como Diogo Mateus e Camacho são afastados, o Guarani tenta estabelecer novas lideranças dentro do elenco. E um dos candidatos a assumir esse papel ao lado de outros nomes já presentes, como o goleiro Vladimir e o zagueiro Douglas Bacelar, é Matheus Salustiano. Apresentado na quinta-feira (11), o zagueiro de 31 anos é um dos cinco reforços anunciados até agora pelo clube dentro da janela de transferência do meio do ano. Relacionado para a partida contra o Novorizontino, ele pode fazer sua estreia no duelo marcado para as 15h30 deste sábado (13).
Em sua primeira entrevista no Brinco de Ouro, Salustiano mostrou a disposição em ajudar o time com a experiência adquirida em passagens por Vitória, Confiança, Oeste, Goiás, São Bernardo, entre outros. O Guarani será o 10 º clube da carreira do zagueiro.
“Vamos procurar conversar com os companheiros, buscar entrosamento e exercer uma liderança positiva para sairmos dessa”, disse o atleta, ciente das dificuldades da equipe, lanterna da Série B. “São apenas 6 pontos em 14 jogos”, lembrou. “A situação é difícil, mas cabe a nós seguirmos lutando, sem deixar a peteca cair.”

Repetindo o discurso do executivo Rodrigo Pastana, apresentado na quarta-feira (10), Salustiano acredita que não perder e evitar tomar gols são os primeiros passos para a reação. “Se tivermos um equilíbrio no ataque e defesa, atacando e defendendo todos juntos, ficamos mais perto das vitórias”, analisa.
O defensor traz uma vivência que teve no São Bernardo no ano passado para tentar repetir no Guarani. “Na Série C, começamos bem, éramos favoritos, mas depois enfrentamos uma sequência sem vitória”, lembra. “Não desistimos, acreditamos e conseguimos a classificação à fase eliminatória.”
Salustiano treina no Brinco desde a semana do Dérbi e diz que acompanhou os dois últimos jogos do time. “Mesmo com um jogador a menos nas duas partidas, a equipe não alcançou o resultado por detalhes”, avaliou, lembrando dos jogadores expulsos no empate com a Ponte Preta e na derrota diante do Sport.

Com passagem pelo Brusque nessa temporada, o zagueiro disse que não pensou muito quando recebeu o convite do Guarani. “Foi a negociação mais rápida da minha carreira. Não vi a posição do time na tabela, mas a força do clube.” No Brinco, ele reencontra Pintado com quem trabalhou na Ferroviária e Goiás. “É o técnico que o Guarani precisa no momento. Ele é competitivo, cobra os jogadores e coloca o grupo para cima”, opinou.