O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Polícia Militar, por meio do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia de Campinas, cumpriram na manhã desta sexta-feira (25) dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão em Indaiatuba, na segunda fase da Operação Chicago. Os alvos vinham agindo para ameaçar vítimas e obstruir a Justiça de forma a favorecer pessoas presas por integrar organização criminosa liderada por um delegado de polícia que atuava na cidade.
Durante os trabalhos, uma pessoa foi presa em flagrante com uma arma de numeração raspada e munições. Houve ainda a apreensão de aparelhos celulares que serão analisados.
Apurou-se que, antes da realização de audiência de instrução no Fórum da Comarca, o delegado José Clésio de Oliveira Filho, preso após ser apontado como chefe de uma organização criminosa, mesmo na cadeia e com a ajuda de outra pessoa em liberdade, teria feito uma ligação telefônica para suas vítimas, a fim de coagi-las a mentir em juízo e, com isso, favorecer os acusados.
A Operação Chicago investiga uma organização criminosa especializada em extorsões, corrupção, furtos e roubos, mirando em empresários de Indaiatuba. O processo dela decorrente tem como réus delegado, investigadores, escrivão, guardas civis e advogados, entre outros.
Os afetados pelas diligências desta sexta, inclusive o réu já preso, agora serão investigados pelos crimes de obstrução à Justiça e coação no curso do processo, previstos no artigo 2º, §1º, da Lei n. 12.850/13, e no artigo 344 do Código Penal.
Participam do cumprimento dos mandados promotores de Justiça, servidores do Ministério Público (como agentes, analistas e oficiais de Promotoria), além de cinco viaturas e 20 policiais militares.











