O Plano Diretor Florestal, em elaboração pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), para a Prefeitura de Campinas, apontou que 60 árvores no Bosque dos Jequitibás devem ser substituídas por espécies apropriadas e saudáveis.
Conforme o documento, as 60 árvores já estão mortas, apresentam risco de queda e estão localizadas nas margens do Bosque, próximas à grade e às ruas do entorno do parque.
Na quinta-feira (6), o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) autorizou a substituição das árvores.
A solicitação agora segue para o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão estadual.
O Bosque dos Jequitibás é tombado como patrimônio cultural e histórico nas duas instâncias, por isso, é necessário autorização dos dois conselhos para as intervenções necessárias.
“Ainda não há prazo para o início dos trabalhos porque isso depende dessas autorizações”, detalha a Prefeitura.
O Plano Diretor florestal do Bosque dos Jequitibás começou a ser elaborado em junho de 2023 pela Esalq/USP, por solicitação da Prefeitura de Campinas, após as fortes chuvas do início daquele ano, muito acima do padrão do período.
O objetivo do estudo é mapear e analisar as condições das árvores, especialmente em áreas como os parques, espaços muito utilizados pelas pessoas, e estruturar um plano de manejo e como proceder em eventos extremos.