A Polícia Militar e a Polícia Civil apreenderam, em duas ocorrências distintas registradas nesta terça-feira (7), mais de 2,5 mil garrafas de bebidas alcoólicas possivelmente adulteradas em Campinas, sendo cerca de 2,2 mil ainda em análise e 335 comprovadamente falsificadas. Na segunda ocorrência, também foram apreendidos dois galões de álcool de cereais. Até o momento, não há indícios da presença de metanol em nenhuma das apreensões.
As ações ocorreram nos bairros Jardim Fernanda e Jardim São Judas Tadeu, respectivamente, e resultaram na prisão de um homem de 35 anos e na abertura de investigação contra outros dois suspeitos que conseguiram fugir.

No primeiro caso, policiais militares realizavam patrulhamento no Jardim Fernanda quando um homem correu ao avistar a viatura e entrou em uma residência. Durante a busca, o suspeito pulou o muro e conseguiu escapar, mas os agentes encontraram cerca de 2,2 mil garrafas de vodca, uísque e gim de diversas marcas, todas aparentemente falsificadas.
Além das bebidas, foram apreendidos materiais usados na falsificação e rotulagem dos produtos, anotações de contabilidade e documentos pessoais em nome de dois homens. As amostras foram recolhidas para análise técnica, e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.
335 garrafas apreendidas no Jardim São Judas Tadeu
No mesmo dia, policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas apreenderam 335 garrafas de uísque falsificado em uma casa no Jardim São Judas Tadeu. No endereço, um veículo quebrado servia como depósito clandestino, contendo bebidas de diferentes marcas, além de dois galões que, segundo o suspeito, continham 50 litros de álcool de cereais.
Um representante da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) foi acionado e atestou a falsificação dos produtos.
O morador, de 35 anos, confessou que revendia as bebidas adulteradas e foi preso em flagrante. Ele é reincidente no mesmo tipo de crime e teve a prisão preventiva decretada.
Casos
Em balanço divulgado pelo governo na terça, o estado de São Paulo confirmou 18 casos de intoxicação por metanol. Há ainda 158 sendo investigados e 38 foram descartados. Três pessoas morreram por ingestão de bebida alcoólica adulterada. Sete óbitos estão em investigação.











