O Ministério Público de São Paulo, a Polícia Civil e a Polícia Militar conseguiram, numa operação nesta sexta-feira (24), acabar com um plano para matar autoridades públicas na região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo.
Segundo investigações, a célula criminosa que atuava naquela área do estado pretendia promover atentados contra alvos previamente escolhidos. Para isso, a quadrilha mapeava as rotinas das possíveis vítimas e de seus familiares.
A Operação Recon cumpre 25 mandados de busca em endereços ligados aos criminosos, sendo 11 em Presidente Prudente, seis em Álvares Machado, dois em Martinópolis, dois em Pirapozinho, dois em Presidente Venceslau, um em Presidente Bernardes e um em Santo Anastácio. A operação segue em andamento.
As investigações, que tramitam sob a condução da 1ª DIG/DEIC 8, revelaram a existência de uma célula do crime organizado estruturada de forma compartimentada e altamente disciplinada, incumbida de realizar levantamentos detalhados da rotina de autoridades públicas e de seus familiares, com a finalidade de preparar atentados contra esses alvos previamente selecionados.
De acordo com os elementos colhidos, os criminosos já haviam identificado, monitorado e mapeado os hábitos diários de autoridades, num plano meticuloso e audacioso que demonstrava o grau de periculosidade e ousadia da organização.
A atuação coordenada das instituições permitiu a identificação dos envolvidos na fase de reconhecimento e vigilância, bem como a apreensão de materiais e equipamentos que serão submetidos à perícia e que, em última análise, poderão levar à descoberta dos responsáveis pela etapa de execução do atentado.
As buscas domiciliares realizadas nesta sexta devem resultar na coleta de diversos elementos de prova que subsidiarão as próximas fases da investigação, voltadas à identificação de outros partícipes e ao mapeamento completo da cadeia de comando criminosa.











