A Prefeitura de Jaguariúna formou uma comissão de secretários e membros do governo para fazer uma auditoria no contrato de gestão da Associação Beneficente Cisne, há pouco meses à frente da administração da Saúde.
O decreto que formalizou essa comissão foi publicado nesta quarta-feira (9) no Diário Oficial. A medida é um desdobramento da intenção anunciada pelo Executivo, no mesmo dia em que diretores da Cisne foram alvos de mandados de busca pelo Ministério Público (Gaeco), há uma semana.
O objetivo da comissão, segundo o decreto, será verificar a aplicação dos recursos públicos repassados à associação, além de avaliar metas, identificar problemas no contrato, entre outras atribuições.
Essa auditoria deverá ser concluída em 30 dias. O prazo estipulado poderá ser estendido, conforme a medida.
A obrigação da entidade gestora será permitir livre acesso a todos os documentos, sistemas e instalações sob responsabilidade da Cisne. O relatório final deverá ser encaminhado ao Ministério Público, em caso de irregularidade.
A comissão é formada pelos secretários Fred Chiavegato Neto (Governo) e Fábio Santos Ribeiro (Finanças), além de outros três integrantes.
Sobre a operação do Gaeco nos espaços da saúde na última semana, a Prefeitura de Jaguariúna reafirmou em mais de uma oportunidade que não tinha relação com as investigações. E decidiu com o decreto, então, mostrar ação e evitar possíveis surpresas daqui em diante.
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