O projeto do Laboratório Integrador do Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (Sisfóton), iniciado em julho do ano passado a partir de iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), está entrando em uma nova fase.
O objetivo é fortalecer a integração dos laboratórios que fazem parte dessa rede com o mercado – o que inclui indústrias, startups e empresas usuárias dessa tecnologia -, criando no país um ecossistema de inovação em fotônica, o Ecossistema Sisfóton.
“A fotônica é uma tecnologia estratégica para vários setores econômicos; um campo da ciência cada vez mais relevante para a sociedade”, enfatiza João Batista Rosolem, coordenador do projeto Sisfóton no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) – que atua como Laboratório Integrador da rede formada por 11 laboratórios nacionais.
“Para fortalecer a cadeia de valor da fotônica nacional, é essencial engajar novos atores nesse projeto, em um ambiente único e aberto de inovação voltado ao desenvolvimento de tecnologias e soluções para desafios reais do mercado”, explica.
Como Laboratório Integrador do Sisfóton-MCTI, o CPQD já tem conduzido diversas ações destinadas a promover a interação entre os laboratórios da rede como a Embrapa – São Carlos, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Senai- Joinville, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal do Espírito Santo, Unicamp, Unesp de Araraquara e USP de São Carlos.
Na nova fase, a intenção é trazer para a iniciativa empresas e instituições que atuam na área de fotônica, em diferentes segmentos, que tenham interesse em compartilhar conhecimento, experiências e desafios e, eventualmente, em firmar acordos de cooperação tecnológica ou promover iniciativas de empreendedorismo em conjunto com parceiros do Ecossistema Sisfóton.
“Uma das ideias é criar oficinas de trabalho para setores distintos, como agronegócio, saúde, telecomunicações, energia, indústria, manufatura, defesa e segurança, entre outros”, revela Rosolem. Também está prevista a criação de vitrines tecnológicas mostrando aplicações da fotônica em vários segmentos, bem como a realização de workshops e outros eventos.

Rosolem esclarece que qualquer empresa ou instituição interessada pode fazer parte da iniciativa – sem ônus algum – e ser reconhecida como parceira do Ecossistema Sisfóton. Basta compartilhar a mesma visão e o propósito do movimento, expressos na Declaração de Objetivos Comuns em Prol da Inovação e do Fortalecimento da Indústria de Fotônica no Brasil.
O documento, assim como mais informações sobre o Sisfóton, está disponível no hotsite www.cpqd.com.br/inovacao/sisfoton/.
Com foco na inovação em tecnologias da informação e comunicação, o CPQD está sediado em Campinas e mantém um portfólio abrangente de soluções que são utilizadas nos mais diversos segmentos de mercado, no Brasil e no exterior, e aceleram a geração de valor no processo de transformação digital contribuindo para a excelência operacional das organizações, a transformação da experiência dos usuários, a reinvenção de modelos de negócios, a segurança e conformidade e a criação de novos produtos.
Referência tecnológica no país, o CPQD integra o ecossistema de inovação aberta que vem alavancando o empreendedorismo, por meio de sua notória competência em Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Conectividade, Blockchain e Mobilidade Elétrica.