As vendas para o Dia das Crianças, considerada a terceira data mais importante para o comércio, devem crescer 4,1% em comparação com o mesmo período de 2024, em Campinas e Região, e gerar uma injeção econômica de R$ 483,5 milhões.
A projeção é do Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC). “Os números mostram a força do Dia das Crianças, que mantém o comércio aquecido mesmo diante das condições adversas da economia”, avalia Mário Eduardo Campos, economista da ACIC. “O consumidor continua valorizando a data, buscando produtos que aliam diversão, aprendizado e inovação para as crianças.”
O estudo aponta para alta de 4% somente em Campinas, com previsão de faturamento de R$ 242,6% em 2025. Já o comércio eletrônico da RMC deve movimentar cerca de R$ 167,3 milhões, alta de 5,0% sobre os R$ 159,3 milhões registrados no ano passado.
A data aquece também a mão de obra temporária que deve ter crescimento de 3,0% em relação às contratações de 2024. O valor médio dos presentes é de R$ 176,60, alta de 4,5%..
Mercado de brinquedos
O mercado de brinquedos registrou, no primeiro semestre de 2025, o melhor desempenho em quase uma década, segundo dados da consultoria global Circana. O volume de vendas cresceu 6% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado por uma deflação média de 12% nos preços. Entre os destaques estão blocos de montar (38%), pelúcias (24%), miniveículos (23%) e cartas estratégicas de troca (46%), especialmente entre produtos de até R$ 50,00.
Os brinquedos mais procurados vão além dos clássicos como bonecas, bicicletas e games. A tendência inclui brinquedos educativos e interativos, que estimulam o desenvolvimento e a criatividade das crianças — como blocos de montagem, jogos de tabuleiro, kits de ciência, livros interativos e robótica.
Também se destacam produtos inspirados em filmes e séries populares, como Disney, Marvel e Lilo & Stitch, além de brinquedos tecnológicos como robôs inteligentes, drones e mini veículos controlados por aplicativos.
“É fundamental que os pais verifiquem a recomendação de idade e a presença do selo do Inmetro, garantindo que os brinquedos sejam seguros e adequados para cada fase da criança”, reforça Campos.











