O técnico Allan Aal tem aproveitado a sequência de 13 dias sem jogos do Guarani para corrigir erros detectados nos últimos compromissos. A equipe está invicta no segundo turno, com duas vitórias e um empate, mas ainda precisa de ajustes para evoluir e conseguir manter a boa sequência na luta contra o rebaixamento, na avaliação do treinador. “Nossa situação é muito delicada”, alerta o zagueiro Matheus Salustiano, lembrando que o Bugre segue na lanterna, com 18 pontos, a sete do CRB, primeiro time fora do Z4.
Por outro lado, apesar da preocupação, Salustiano também aposta na boa organização tática do Guarani para conseguir sair do sufoco. Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (30), o zagueiro destacou o padrão alcançado pela equipe depois da chegada do treinador.
“Quando o Allan chegou, ele pediu que deixássemos nossa alma dentro de campo. Nos passou confiança e, com sua forma detalhista, deu um padrão à equipe. Hoje, sabemos nosso posicionamento defensivo e ofensivo, onde está nosso companheiro dentro de campo e tudo é treinado. Apenas tentamos repetir nos jogos o que trabalhamos no dia a dia”, comentou o capitão do Bugre.

A sequência sem jogos do Guarani se deve ao adiamento da partida contra o Botafogo, que seria realizada no domingo (25). Agora, depois de ter empatado com o Santos por 1 a 1, no Brinco, no dia 21, a equipe só volta a campo na terça-feira (3) para o confronto contra o Coritiba, às 21h30, no Brinco. Salustiano disse que preferia ter jogado no último final de semana.
“A gente queria ter entrado em campo, até por conta da nossa boa sequência”, afirmou, sem deixar de também valorizar o intervalo na tabela. “Temos que lembrar que é um período importante para a recuperação física dos atletas e ajustes do time.”

Salustiano faz parte do primeiro pacote de reforços anunciado na janela de transferência e chegou sob desconfiança do torcedor, assim como o lateral direito Pacheco e o volante Gabriel Bispo. O trio, no entanto, superou as dúvidas, assumiu a condição de titular e hoje está consolidado no sistema defensivo. Um dos motivos da desconfiança sobre Salustiano foi o baixo aproveitamento no Brusque, seu clube anterior.
“Não me adaptei ao Brusque”, revela o capitão. “Tanto que, assim que chegou a proposta do Guarani, pedi para ser liberado.”











