A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta segunda-feira (10) mais um caso de febre maculosa em 2024 que evoluiu para cura. Ele ocorreu em outubro. Com isso, a cidade chegou a sete casos confirmados da doença no ano passado, sendo que um deles resultou em óbito. O Município apresentou em 2024 a menor letalidade relacionada à doença dos últimos 17 anos e indicador inferior ao do Estado.
O primeiro caso, único que evoluiu para óbito, ocorreu em maio do ano passado. Os outros seis casos, que evoluíram para cura, foram em junho (um), agosto (três) e outubro (dois).
A secretaria não registrou, até o momento, casos de febre maculosa em 2025.
Novo registro
O caso mais recente de maculosa foi de uma mulher, 63 anos, moradora da região do CS Vila Rica. Ela teve início dos sintomas em 15 de outubro. As equipes de vigilância realizaram investigações sobre o local provável de infecção (LPI), no entanto, ele foi considerado indeterminado.
A Prefeitura reforça que estão sinalizadas todas as áreas públicas municipais onde há risco de febre maculosa brasileira por serem sujeitas à presença do carrapato-estrela que pode estar infectado.
O que é a febre maculosa?
A febre maculosa é uma doença grave, com alta letalidade, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. A infecção se dá pela picada do carrapato-estrela infectado com esta bactéria. Na fase jovem, ele pode parasitar qualquer animal, inclusive o ser humano, que frequenta áreas com vegetação, especialmente onde há cavalos, capivaras e outros animais silvestres.
Em 2023 foram contabilizados 20 casos, 17 com transmissão no município, e sete óbitos.