PUBLICIDADE
7 de novembro de 2025
O SEU PORTAL DE NOTÍCIAS, ANÁLISE E SERVIÇOS
ANUNCIE
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Informação e análise com credibilidade
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Informação e análise com credibilidade
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Home Colunistas

Vacinação ampla, contra o negacionismo – por José Pedro Martins

José Pedro Martins Por José Pedro Martins
19 de março de 2025
em Colunistas
Tempo de leitura: 4 mins
A A
Tuberculose atinge número recorde de mortes nos últimos 20 anos

Foto: Divulgação

Nada mais importante que a saúde, este é um consenso absoluto. Pois no Brasil a promoção democrática e integral da saúde ainda depende da superação de muitos desafios e, hoje, um deles é a retomada em larga escalada da cobertura vacinal, contra o negacionismo que infelizmente passou a ser estimulado. Mas há notícias positivas.

Em julho de 2024, relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sinalizou a reversão de uma tendência que representava grave ameaça à saúde pública no Brasil. De acordo com o relatório, o Brasil deixou o ranking de 20 países com menor número de crianças vacinadas no mundo.

Conforme os dados do monitoramento permanente realizado por OMS e Unicef, em 2021 o Brasil estava em sétimo lugar no ranking. Em função de uma série de medidas, tomadas desde o início de 2023, o país deixou o grupo de 20 países com menores taxas de cobertura vacinal em crianças contra várias doenças.

As informações são animadoras, considerando a queda brusca na cobertura vacinal no país desde 2016. Entretanto, de acordo com vários especialistas, continuam múltiplos os desafios para uma consistente retomada da ampla vacinação no Brasil, que na história recente foi um modelo mundial nessa política pública. O avanço do movimento antivacina e do negacionismo científico, associado à proliferação de fake news, é de fato um desses desafios, mas também existem outros, alertam os especialistas.

A cobertura vacinal no Brasil vinha apresentando quedas inquietantes desde 2016. As taxas consideradas ideais de imunização são de 90%, mas chegaram a atingir 50,4% em 2016. Em 2021, segundo o DATASUS, o percentual foi de 60,7%. Em 2022, evoluiu a cobertura em algumas vacinas, mas de modo geral com proporção longe do desejável.

As reduções na cobertura vacinal foram alarmantes no caso de algumas doenças. A cobertura da vacinação contra o rotavírus caiu de 86,3% em 2012 para 68,3% em 2021.

Os índices para a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) também tiveram queda alarmante, de 86,2% em 2017 para 71,4% em 2021.  Igualmente preocupante o caso da vacinação contra a poliomielite, que sofreu uma queda de 96,5% em 2012 para 67,6% em 2021, o que acendeu o alerta em termos de risco de volta da doença.

Logo no início do novo governo federal, em 2023, foram tomadas medidas direcionadas para a revitalização do Programa Nacional de Imunização (PNI), criado em 1973 e que se tornou um modelo global de política pública. Foi lançado o Movimento Nacional pela Vacinação, passou a ser adotada a estratégia do microplanejamento e foi implantado o programa Saúde com Ciência, para monitorar e combater a desinformação sobre vacinas.

O Zé Gotinha, personagem associado a campanhas de vacinação desde a década de 1980, passou novamente a integrar ações de incentivo por todo o país.

Com as medidas tomadas, os primeiros resultados apareceram. De acordo com dados do Ministério da Saúde, referentes ao período de janeiro a outubro de 2023, houve o aumento da cobertura em sete das oito vacinas recomendadas para crianças de até um ano de idade: Hepatite A (73,0% em 2022 para 79,5% em 2023), Pneumocócica reforço (71,5% para 78,0%), Meningocócica reforço (75,3% para 79,8%), Poliomielite (67,1% para 74,6%), Difteria – tétano – coqueluche (67,4% para 75,2%), Tríplice viral primeira dose (80,7% para 85,6%),  Tríplice viral segunda dose (57,6% para 61,6%) e Febre amarela (60,6% para 67,3%). Houve a  redução na cobertura de varicela, de 73,3% para 71,6%).

Outra iniciativa do novo governo federal foi a adoção de um novo painel de vacinação. Os dados do Sistema de  Informação do Programa Nacional de Vacinações (SIPNI) foram transferidos para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), onde as doses aplicadas passaram a ser vinculadas a um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Com essa migração de plataformas, foi viabilizada a carteira digital de vacinação. Todo cidadão ou cidadã passou a ter acesso online a sua situação vacinal, por meio do ConecteSUS, o  que já ocorre com as doses de vacinas da Covid-19.

Mas os desafios permanecem. Justamente durante a crise sanitária da Covid-19 emergiu com mais força no Brasil o movimento antivacina, associado a conceitos do negacionismo científico. Proliferaram diversas fake news associando a vacinação contra o novo coronavírus ao aparecimento ou reaparecimento de doenças. Eram notícias falsas sustentando que a vacina contra a Covid-19 provoca fibromialgia ou Alzheimer, que induz as pessoas idosas ao óbito ou que altera o DNA do ser humano.

O certo é que a multiplicação de fake news sobre a vacina contra a Covid-19, muitas vezes implicando negacionismo científico, contribuiu para a catástrofe sanitária no Brasil. E não foram raras as situações em que as notícias falsas envolvendo negacionismo tiveram como fonte altas autoridades do país.

Esses retrocessos alimentaram a urgência de enfrentamento do movimento antivacina no Brasil. Muitas iniciativas foram tomadas na época,  no âmbito das Universidades e por instituições independentes, mas o desafio permanece.

Curiosamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia apontado – ainda em 2019, antes da pandemia de  Covid-19 – o movimento antivacina como uma das dez grandes ameaças à saúde global, ao lado mesmo de doenças como ebola, dengue e influenza ou ou HIV.

Além do combate ao negacionismo, um dos roteiros para o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e, consequentemente, para revitalizar a vacinação no Brasil é ampliar o alcance e o impacto da Estratégia Saúde da Família. Esta é a posição de especialistas como o sanitarista Gonzalo Vecina. Vacina é vida, é um dever de todo cidadão consciente defender a vacinação ampla e democrática.

 

José Pedro Martins é jornalista, escritor e consultor de  comunicação. Com premiações nacionais e internacionais, é um dos profissionais especializados em meio ambiente mais prestigiados do País. E-mail: josepmartins21@gmail.com

Tags: coberturadesafiosfake newsimunizaçãonegacionismoquedataxasVacina
CompartilheCompartilheEnviar
José Pedro Martins

José Pedro Martins

Hora da Sustentabilidade

Notícias Relacionadas

Falar bem não foi sorte. Foi escolha, coragem e constância – por Cecília Lima
Colunistas

Falar bem não foi sorte. Foi escolha, coragem e constância – por Cecília Lima

Por Cecília Lima
6 de novembro de 2025

...

O silêncio que eu sonhava em dividir – por Luciana Agatha Melo Guimarães
Colunistas

O silêncio que eu sonhava em dividir – por Luciana Agatha Melo Guimarães

Por Retrato das Juventudes
6 de novembro de 2025

...

Os dilemas do Brasil que chegam à COP30 – por José Pedro Martins

Os dilemas do Brasil que chegam à COP30 – por José Pedro Martins

5 de novembro de 2025
Obrigação do comprador do imóvel e as taxas condominiais: recebimento de chaves – por Renato Ferraz Sampaio Savy

Obrigação do comprador do imóvel e as taxas condominiais: recebimento de chaves – por Renato Ferraz Sampaio Savy

4 de novembro de 2025
Entre fones e suor: a solidão coletiva – por Thiago Pontes

Entre fones e suor: a solidão coletiva – por Thiago Pontes

4 de novembro de 2025
O acordo pandêmico da OMS: um catalisador essencial para a equidade e preparação global para a saúde (1) – por Carmino de Souza

O acordo pandêmico da OMS: um catalisador essencial para a equidade e preparação global para a saúde (1) – por Carmino de Souza

3 de novembro de 2025
Carregar Mais














  • Avatar photo
    Carmino de Souza
    Letra de Médico
  • Avatar photo
    Cecília Lima
    Comunicar para liderar
  • Avatar photo
    Daniela Nucci
    Moda, Beleza e Bem-Estar
  • Avatar photo
    Gustavo Gumiero
    Ah, sociedade!
  • Avatar photo
    José Pedro Martins
    Hora da Sustentabilidade
  • Avatar photo
    Karine Camuci
    Você Empregado
  • Avatar photo
    Kátia Camargo
    Caçadora de Boas Histórias
  • Avatar photo
    Luis Norberto Pascoal
    Os incomodados que mudem o mundo
  • Avatar photo
    Luis Felipe Valle
    Versões e subversões
  • Avatar photo
    Renato Savy
    Direito Imobiliário e Condominial
  • Avatar photo
    Retrato das Juventudes
    Sonhos e desafios de uma geração
  • Avatar photo
    Thiago Pontes
    Ponto de Vista

Mais lidas

  • Conheça cinco praias dignas de cenários cinematográficos no Litoral Norte de SP

    Conheça cinco praias dignas de cenários cinematográficos no Litoral Norte de SP

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • O silêncio que eu sonhava em dividir – por Luciana Agatha Melo Guimarães

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Projeto prevê investimento de R$ 400 milhões para modernização do estádio da Ponte Preta

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Acusado de dupla filiação, Rafa Zimbaldi é expulso do Cidadania

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Campinas recebe Caravana de Natal da Coca-Cola no próximo dia 12

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
Hora Campinas

Somos uma startup de jornalismo digital pautada pela credibilidade e independência. Uma iniciativa inovadora para oferecer conteúdo plural, analítico e de qualidade.

Anuncie e apoie o Hora Campinas

VEJA COMO

Editor-chefe

Marcelo Pereira
marcelo@horacampinas.com.br

Editores de Conteúdo

Laine Turati
laine@horacampinas.com.br

Maria José Basso
jobasso@horacampinas.com.br

Silvio Marcos Begatti
silvio@horacampinas.com.br

Reportagem multimídia

Gustavo Abdel
abdel@horacampinas.com.br

Leandro Ferreira
fotografia@horacampinas.com.br

Caio Amaral
caio@horacampinas.com.br

Marketing

Pedro Basso
atendimento@horacampinas.com.br

Para falar conosco

Canal Direto

atendimento@horacampinas.com.br

Redação

redacao@horacampinas.com.br

Departamento Comercial

atendimento@horacampinas.com.br

Noticiário nacional e internacional fornecido por Agência SP, Agência Brasil, Agência Senado, Agência Câmara, Agência Einstein, Travel for Life BR, Fotos Públicas, Agência Lusa News e Agência ONU News.

Hora Campinas © 2021 - Todos os Direitos Reservados - Desenvolvido por Farnesi Digital - Marketing Digital Campinas.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Sem Resultados
Ver todos os resultados
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME

Hora Campinas © 2021 - Todos os Direitos Reservados - Desenvolvido por Farnesi Digital - Marketing Digital Campinas.