Com mais uma confirmação desde a última terça-feira (13), Campinas passa a somar 73 casos de monkeypox, segundo informou nesta quinta-feira (15) a Secretaria de Saúde. Do total, 28 ocorrências são importadas e 45 autóctones ( contraídas dentro do próprio município.
Os pacientes, 69 homens e quatro mulheres, têm entre 21 e 57 anos. Trinta e sete deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução. A primeira confirmação de varíola dos macacos em Campinas ocorreu há dois meses – um homem que contraiu a doença provavelmente na Capital paulista.
O número de cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) com ocorrências da doença também aumentou. Com um caso em Pedreira, agora são 13 municípios e 118 confirmações. Na RMC, a segunda cidade com mais ocorrências é Sumaré, que anunciou 11 resultados positivos de monkeypox. Em terceiro está Santa Bárbara d’Oeste, com 9, seguida por Americana, com 6.
O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
Sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
– Caroço no pescoço, axila e virilhas;
– Febre;
– Dor de cabeça;
– Calafrios;
– Cansaço;
– Dores musculares.
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.
Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.
Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.