Campinas atingiu a mais baixa taxa de ocupação de leitos de UTI Covid desde o início de dezembro do ano passado. Pela primeira vez em 2021, segundo boletins da situação epidemiológica diária divulgados pela Prefeitura, o município registrou índice abaixo dos 80%. Nesta segunda-feira (3), a marca foi de 78,84%. Dos 378 leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 nas redes pública municipal e particular de saúde, 298 estavam ocupados.
No dia 9 de dezembro de 2020, a ocupação de UTIs Covid em Campinas atingiu seu maior índice do mês: 79,14%. No dia 16 do mesmo mês, chegava a 85%. Foi em 15 de abril deste ano que os índices finalmente começaram a ficar abaixo dos 90%. Mas abril ficou marcado como um mês trágico, após o município registrar no dia 6 o recorde de 69 mortes em 24 horas – neste dia, a taxa de ocupação de UTI era de 96% e 78 pessoas aguardavam por um leito de hospital.
Na comparação com a média estadual, porém, Campinas ainda apresenta taxa ligeiramente superior. O governo paulista anunciou ontem que o índice de ocupação na Capital é de 76,3% e de 78,2% na média paulista.
Ainda que os números tenham baixado, nesta segunda-feira (3), 19 pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estavam à espera de leitos de enfermaria e de UTI em Campinas no SUS municipal. Destes, cinco aguardam leito de UTI e 14 de enfermaria.
A melhoria da taxa de ocupação é puxada pela rede particular de saúde de Campinas. Dos 217 leitos, 139 estão ocupados, o que equivale a 64,06%. Há 78 leitos vagos. Já no SUS municipal, dos 161 leitos, 159 estão ocupados, o que equivale a 98,76%.