Dados do Centro de Contingência do Estado para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus indicam que o número de óbitos em território paulista chegou a 100 mil neste sábado (8). O total de casos confirmados está perto de 3 milhões. A cidade de São Paulo, de acordo com o balanço, aparece como líder de casos e óbitos (735 mil notificações para 28 mil mortes). A letalidade é de 3,9%.
Depois, aparecem Campinas (79 mil casos e 3.129 óbitos, com letalidade de 4%), São José do Rio Preto (67 mil e 1.992, taxa de 3%), São José dos Campos (64 mil e 1.275, taxa de 2%), São Bernardo do Campo (58 mil e 2.375, com letalidade de 4,1%), Ribeirão Preto (54 mil e 1.935, taxa de 3,5%) e Guarulhos (50 mil casos para 3.652 óbitos, com taxa de letalidade de 7,3%).
Vacinação em São Paulo
O Estado de São Paulo é o que mais aplica a segunda dose da vacina contra Covid-19 do País e já garantiu esquema vacinal completo para mais de 4,7 milhões de brasileiros, conforme dados desta sexta-feira (7) extraídos do Vacinômetro às 12h57. No total, já foram aplicadas mais de 13,1 milhões de doses. Em São Paulo, a cada 10 pessoas vacinadas, mais de 5 já estão totalmente protegidas e as demais já têm garantia de recebimento da segunda dose.
“Estamos em um momento que temos a primeira dose sendo aplicada e também a segunda dose sendo aplicada. Quando a gente olha para as duas doses aplicadas, é nesse momento em que a pessoa está com o esquema vacinal completo, e ela tem a sua imunidade completada. E quinze dias depois você tem realmente a certeza de que essa pessoa está imunizada”, disse a coordenadora do Plano Estadual de Imunização, Regiane de Paula.
São Paulo está em primeiro lugar no ranking que compara o avanço da campanha no Brasil, com 10,11% de aplicação da segunda dose, à frente de estados como Paraná e Distrito Federal (ambos com 9,7%), Rio Grande do Sul (8,85%) e Santa Catarina (8,67%). Além disso, o índice de São Paulo é superior em quase dois pontos percentuais em comparação à média nacional, de 8,19%.
Na última sexta-feira, o governador João Doria (PSDB), que está na faixa dos 60 anos, tomou a sua primeira dose. Ele foi vacinado pela primeira pessoa imunizada contra a Covid-19 no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans, e se disse honrado. O governador enalteceu o fato de ter tomado a CoronaVac, produzida pelo Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa, SinoVac. “Olha como é, eles falavam lá atrás que essa era a vachina”, provocou o governador.