O corpo do adolescente Francesco Silva e Sousa, de 17 anos, foi sepultado neste sábado (17) no cemitério Parque de Hortolândia, em Hortolândia. O cortejo seguido do sepultamento aconteceu às 10h, sob muita comoção de familiares e amigos. Não houve velório.
Tche, como era conhecido, foi encontrado sem vida dois dias após seu desaparecimento, na última terça-feira. Seu corpo foi localizado na noite de quinta-feira (15) próximo ao Córrego do Piçarrão, na Vila Padre Manoel de Nóbrega, em Campinas.
A polícia registrou a ocorrência como morte suspeita, e aguarda os laudos periciais para esclarecer o que de fato ocasionou o óbito.
O corpo estava em avançado estado de decomposição e o rosto irreconhecível, segundo o boletim de ocorrência. Os familiares identificaram o corpo como sendo do adolescente, através de duas tatuagens, uma nas costas e outra no braço.
Muito abalada, a mãe de Francesco não quis conversar com a reportagem. Nas redes sociais, Juliane da Silva escreveu: “Agradecemos todo empenho e carinho de todos que vibraram por nós nesses dias”.
Na quarta-feira, um dia após o desaparecimento do rapaz, o pai dele, Eduardo Rodrigues de Sousa, de 48 anos, foi sepultado no Cemitério da Saudade. Ele estava debilitado e, a princípio, com suspeita de dengue. Eduardo era servidor do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas e faleceu na terça-feira.
A Devisa divulgou nota à imprensa salientando que não estava investigando a morte como suspeita de dengue, já que não houve notificação.
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