O corpo do adolescente Francesco Silva e Sousa, de 17 anos, o Tche, foi localizado na noite desta quinta-feira (15) próximo ao Córrego do Piçarrão, na Vila Padre Manoel de Nóbrega, em Campinas. Seu desaparecimento foi comunicado na noite da última terça-feira (13) e desde então gerou uma grande mobilização de parentes e amigos nas buscas.
Segundo o boletim de ocorrência, o corpo foi encontrado no final da Rua Ema, por volta das 20h, e teria sido levado pela enchente até o local. A perícia da Polícia Civil relatou que diante do estado de decomposição não foi possível precisar a causa da morte.
Familiares de Francesco, que faziam buscas em diversos bairros, foram ao local e reconheceram o adolescente somente pelas tatuagens, uma no braço direito e outra nas costas. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).
Drama familiar
Francesco saiu de casa na noite em que seu pai Eduardo Rodrigues de Sousa, de 48 anos, morreu sob suspeita de dengue em sua residência. Eduardo era servidor do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas. Em nota o órgão lamentou a morte de Eduardo e afirmou que ele não teria procurado atendimento médico.
Desde as 23h de terça-feira, a mãe do adolescente, Juliane Cristina da Silva, relatou que tinha perdido o contato com o filho. Francesco saiu da casa do pai – próxima de onde o corpo foi localizado – sem celular, de chinelo e camiseta.
Segundo Juliane, fotos e conversas encontradas no celular do filho indicam que ele havia feito uso de cogumelo alucinógeno na noite em que desapareceu.
O horário e local do velório e sepultamento ainda não foram divulgados.
Leia também
https://horacampinas.com.br/devisa-investiga-morte-de-servidor-com-suspeita-de-dengue/