A recuperação judicial do Guarani foi aprovada em assembleia de credores realizada nesta terça-feira (27).
A proposta é que dívidas cíveis e trabalhistas acumuladas no valor aproximado de R$ 60 milhões sejam pagas ao longo de 12 anos.
Dos quase 400 credores, apenas 21 se mostraram contrários.
Segundo a diretoria, o procedimento de recuperação judicial foi o instrumento escolhido pelo clube para viabilizar as obrigações assumidas junto aos credores e possibilitar a reestruturação financeira e operacional do Guarani.
Atualmente, há credores sem receber do clube há 25 anos. O Guarani também não paga impostos desde a década de 90.
“A aprovação da recuperação judicial é o primeiro passo para que o clube comece a quitar o valor negociado, tirando os bloqueios financeiros e penhoras. Agora, o acordo segue para homologação por um juiz no Tribunal de Justiça de São Paulo”, informou o departamento jurídico.
Ricardo Moisés, CEO do Guarani, comemorou a decisão. “De forma viável, vamos pagando dívidas antigas que assombram o clube e não nos deixam prosperar há anos. Com equilíbrio, administração e organização pagaremos nossos credores nos próximos anos e teremos um futuro muito melhor”, afirmou.
Ele classificou o momento como histórico. “É um passo sólido na história do Bugre”, afirmou.
Em campo
Dentro de campo, o Guarani se prepara para a partida contra o Botafogo, sexta-feira, em Ribeirão Preto, pela penúltima rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista.
Após cumprir suspensão contra o São Paulo, Heitor está à disposição e passa a ser mais uma opção para o técnico Claudinei Oliveira na lateral direita. Já Camacho, que deixou a partida contra o São Paulo machucado, é dúvida. Em recuperação de lesão muscular, o atacante Derek pode ser novidade entre os relacionados.
O zagueiro Pedro Henrique é outro que está entregue ao departamento médico também tratando de lesão muscular.