Foi confirmada em Águas de Lindóia a primeira morte de 2024 por febre amarela no estado de São Paulo. Trata-se de um homem de 50 anos, que morava no município e se deslocava pela região de Monte Sião, em Minas Gerais. Um outro caso de febre amarela, cujo paciente já teve alta, é investigado na vizinha cidade de Serra Negra.
A Secretaria de Saúde do Estado enviou comunicado confirmando o óbito. “O Estado de São Paulo alerta a população para o risco de contaminação por febre amarela após o registro, no último dia 29 de março, do primeiro óbito confirmado pela doença em 2024”, esclarecee.
A pasta detalhou que intensificou as ações de vigilância em saúde e vacinação na região “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.
A vacina contra a febre amarela está disponível nos centros de saúde e faz parte do calendário de imunização. Até 22 de abril, a cobertura vacinal chegou a 68,47% no estado.
Saiba mais
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos infectados. Os sintomas mais comuns são febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem depois de 3 ou 4 dias.
De 15 a 25% dos pacientes entram em uma segunda fase mais grave, na qual o risco de morte é maior e as pessoas podem ficar com a pele e os olhos amarelados, urina escura, dores abdominais com vômitos, sangramentos.
O vírus da febre amarela é transmitido por mosquitos pertencentes às espécies, Haemagogus, Sabethes e Aedes. Esses mosquitos são infectados pelo vírus quando picam um macaco ou ser humano infectado. A doença não pode ser transmitida de um macaco para um humano, tampouco de uma pessoa para outra nem entre macacos, só pelo mosquito.