Você já se sentiu pressionado a tomar alguma atitude? Já passou por uma situação onde todo o foco está direcionado à você? Situação na qual esperam de ti uma decisão, uma postura, uma iniciativa e mais que isso: colocam em você toda a responsabilidade pelas consequências advindas da decisão tomada?! Pois é justamente sobre essa temática que iremos refletir hoje juntos, você vem comigo?
Estamos na metade do ano de 2024, como você se sentiria se sobrasse pra você a dura responsabilidade de tomar uma decisão que afetaria muita gente em volta nesse segundo semestre? O que usaria para discernir sobre tal decisão: razão ou emoção? Como faria para medir as consequências? Quais os critérios dessa decisão? Pensaria em você, nos seus, na maioria?
A atitude de decidir diz respeito a uma pessoa que escolhe. Cisão é corte, é como se você tivesse com um problema em mãos e precisa cortá-lo para que fique com uma parte e desfaça da outra. Ao se livrar da outra parte você jamais, jamais saberá se teria sido melhor ou pior.
Você jamais irá sentir as emoções positivas ou negativas daquela parte que foi descartada. Jamais irá vivenciar as alegrias e as tristezas de uma parte da decisão que ficou de fora da escolha principal. Como você lida com isso? Como conviver com isso?
É natural que se a decisão lhe trouxer excelentes frutos pessoais e profissionais você nem irá cogitar refletir sobre a decisão do passado e como teria sido se tivesse tido outro foco, se tivesse escolhido a outra parte (ou outras, no plural casa haja mais possibilidades), mas se os frutos atuais de uma decisão antiga não forem as desejadas é natural que bata algum tipo de arrependimento, de culpa, de nostalgia por uma época que não volta mais.
A partir disso a discussão é boa, pois há quem defenda que sempre é tempo de se recomeçar, mas há quem diga que não será igual, talvez nem haja uma oportunidade tão clara de se recomeçar. Talvez os frutos de uma decisão tomada outrora fiquem marcados em sua vida e você esteja condenado a conviver com eles até o fim.
Você se deixa levar pelas emoções ao ser encurralado a ter de decidir ou é racional/ calculista?
Segundo o filósofo grego Aristóteles os extremos são perigosos, ele recomenda que sigamos pelo caminho do meio, ou seja, que decidamos sobre algo partindo de um equilíbrio entre razão e emoção. Impulsos emocionais podem nos fazer se arrepender muito em breve, horas, dias meses após uma tomada de decisão.
Uma pessoa racionalista/calculista pode se frustrar ao perceber que não tem controle sobre 100% das coisas: choverá e não há nada que se possa fazer! Haverá gripe, haverá dor de barriga, haverá demissão, haverá incompreensão em diálogos e mensagens expostas e por aí vai… Havendo assim imprevistos pessoais, profissionais, financeiros, emocionais, para consigo e para com pessoas próximas envolvidas.
Quem de vocês gosta de ser pressionado (a)? Se sente confortável nessas ocasiões? Se sai bem? Costuma se arrepender de uma decisão tomada? Costuma perder o sono por conta de uma responsabilidade? Se deixa em segundo plano ou se coloca em prioridade? Aspectos provocantes, como bem quer a filosofia, perguntas poderosas que lhe fazem refletir, que lhe estimulam a pensar e chegar a uma possível resposta, a um possível autoconhecimento, de si, de sua personalidade, fazendo assim com que você não seja pego (a) de surpresa em seu cotidiano.
Como é pra você ter de decidir? Se enxerga nessa nossa reflexão? Conhece quem esteja passando por um momento assim? Como pode ajudar tal pessoa? Como pode se ajudar e se deixar ser ajudado? Até que ponto as opiniões lhe dão um norte?
Bom, respostas concretas eu estou longe de ter, meu papel é fazer você parar e pensar, a resposta é você quem tem, ou melhor; não temos respostas concretas, o que temos são esperança, expectativas positivas com base naquilo que tanto refletimos, seja com emoção seja com razão. Um grande abraço.
Thiago Pontes é Filósofo e Neurolinguísta (PNL) – Instagram @institutopontes_oficial











