A Rússia garantiu neste sábado (11) que vai dar uma resposta “proporcional e adequada” ao aumento das forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Polônia.
A Polônia espera obter mais apoio na próxima reunião da Otan, em Madrid, contando já com um contingente de mais de 10.000 soldados de países ocidentais.
“Não podemos e não vamos assistir passivamente ao aumento das forças da Otan na Polônia. Como sempre, a resposta será proporcional e adequada, visando neutralizar potenciais ameaças à segurança da Rússia”, afirmou um diretor do Departamento Europeu do Ministério das Relações Externas da Rússia, Oleg Tiápkin, em entrevista à agência russa Interfax.
Para este responsável, as relações entre a Rússia e a Polônia “nunca foram tão tensas”, defendendo que aquele país é um “promotor furioso de cruéis pressões sancionatórias contra a Rússia”.
Também neste sábado, o presidente da Ucrânia, Volodímir Zelensky, considerou que, “se existe uma via diplomática e preventiva em Taiwan, deve ser utilizada”, aludindo a uma possível invasão da China a este território.
Zelensly, que falava, por videoconferência, num fórum digital de segurança, que decorre em Singapura, afirmou que “ninguém beneficia com as guerras, além de certos líderes políticos”.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, que mereceu a condenação de grande parte da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição de sanções à Rússia.