Já escutou alguém dizendo que aprendemos mais com momentos difíceis do que em fases mais fáceis? Isso porque em períodos de crise, a mente é obrigada a se reposicionar, pensar fora da rotina e encontrar respostas para o que não compreende. O filósofo grego Aristóteles defendia que o aprendizado real vem pela vivência prática, não pela teoria pura.
Os erros e tropeços fazem parte do processo de amadurecimento, mas vale destacar que não vamos acertar sempre e isso é uma das maiores verdades da vida. A realidade se impõe como parte inevitável de um mundo que busca excelência, por meio da diversidade.
Devemos desenvolver o conhecimento e o discernimento não apenas por meio de atividades intelectuais, mas por meio das interações do dia a dia. É importante lembrar que um bom diálogo pode ajudar a superar diferenças, resolver conflitos e promover reconciliações.
Precisamos aprender a defender nossos pontos de vista, com diplomacia, mas também ouvir ideias contrárias às nossas e, acima de tudo, ter ousadia de mudar de opinião quando for necessário.
Buscar a verdade exige talento, escuta, empatia e disposição para o debate com visões diversas. Essa é a beleza do pluralismo: apoiar ideias relevantes com base em experiências diferentes e perspectivas complementares. Parceiros que se desafiam, mas caminham juntos.
Celebramos essa beleza de caminhar juntos, quando reconhecemos a validade de crenças que não são nossas, quando estamos abertos a ouvir o outro, mesmo em meio à agitação que nos puxa em mil direções.
Gosto de lembrar que curiosidade e respeito devem andar juntos e precisamos estar verdadeiramente atentos ao outro, isso faz parte da nossa responsabilidade. Respeitar opiniões diferentes das nossas e acolher o outro é parte essencial da convivência.
Vivemos um tempo marcado por conflitos intensos e riscos ambientais crescentes, mas não podemos perder a esperança. Lutar por um mundo melhor é missão de todos os dias para todos nós.
Temos direitos, sim, mas também responsabilidades. A liberdade de expressão inclui o direito ao protesto, ao desacordo, mas deve ser exercida com diplomacia e consideração mútua. Precisamos aprender a valorizar todas as pessoas, pois só assim conseguimos realizar algo novo, grandioso e surpreendente.
A vida me ensina, todos os dias, que combinações improváveis de amigos, mentores e vivências levam a realizações extraordinárias. São testemunhos de que, com colaboração e coragem, podemos transformar o mundo, apreciando as diferenças.
Ter a valentia de mudar de lado, de mudar de ponto de vista em busca da verdade, exige muita abertura mental e respeito pelos outros. O pluralismo é a maior beleza da vida, onde a troca de experiências e perspectivas complementares permitem que as pessoas se desafiem e cresçam juntas.
Por fim, é essencial celebrarmos a ideia de que, mesmo entre pessoas e trajetórias improváveis, a colaboração tem o poder de gerar realizações extraordinárias.
Luis Norberto Pascoal é empresário e presidente da Fundação Educar

 
			 
					





















