“A ponte de Londres caiu” é a frase que simboliza o aviso da morte da rainha Elizabeth II aos funcionários reais da Grã-Bretanha. O plano, chamado ‘Operação Ponte de Londres’, existe desde a década de 1960 e passa por atualizações a cada ano.
Após a família real ser avisada, um comunicado é enviado aos Países e territórios que têm Elizabeth como chefe de Estado. Um aviso é afixado nos portões do Palácio de Buckingham, em Londres. Uma sirene toca e as bandeiras são baixadas a meio mastro.
As emissoras de rádio e TV devem interromper sua programação em respeito à rainha morta. As transmissões passam a ser exclusivamente jornalísticas por um período.
Na tarde desta quinta-feira (8), a morte da monarca foi anunciada pelo Jornal inglês Breaking News, por volta das 14h30. Segundo o The Guardian, a BBC, rede estatal de TV e rádio, vai interromper a programação para noticiar a repercussão da morte da rainha. Todos os apresentadores deverão usar roupas pretas, em sinal de luto.
Elizabeth II só deverá ser sepultada 10 ou 12 dias após o falecimento. Antes, o corpo da rainha será levado a Westminster, onde fica o governo britânico.
A primeira parte é restrita aos familiares. Depois, as portas serão abertas para que todos possam ver a urna funerária da rainha.
O governo decretará feriado nacional no dia do sepultamento. O cortejo levará o corpo de Elizabeth II até a Abadia de Westminster, enquanto os sinos do Big Ben badalarão, às 11h da manhã.
O corpo de Elizabeth II será levado ao Castelo de Windsor, onde será sepultado na Capela de São Jorge, ao lado dos restos mortais do pai dela, o rei George VI.
No dia seguinte ao falecimento de Elizabeth II, o novo rei já fará o primeiro discurso ao vivo em cadeia de rádio e TV. O governo britânico, por meio do primeiro-ministro (ou primeira-ministra), deverá jurar lealdade a Charles.











