As locações estiveram em alta em janeiro deste ano em Campinas e região, enquanto as vendas de imóveis apresentaram queda significativa no comparativo com dezembro de 2023. Os dados foram apresentados no estudo do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp), a partir de consultas a 40 imobiliárias.
As vendas de casas e apartamentos em janeiro de 2024 apresentaram queda de 51,75% em relação ao mês anterior e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve alta de 45,93%.
“A região de Campinas faz parte de um novo plano estadual de desenvolvimento, que inclui o futuro da indústria local e a geração de empregos. Com isso, sentimos que essa queda em vendas é apenas momentânea, já que essa é uma região que, com certeza, vai atrair investimentos, entre eles nas áreas de logística, tecnologia e inovação, que vão se refletir em nosso segmento,” explicou o presidente do Crecisp, José Augusto Viana Neto.
A média de valores das casas vendidas no período ficou em até R$ 300 mil. A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de até 100 m². Os apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 300 mil, com 2 dormitórios, e área útil de até 50 m². Quase metade (45,9%) das propriedades vendidas em janeiro estava situada na periferia, 32,4% nas regiões centrais e 21,6% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 37,9% foram financiadas pela Caixa, 12,1% por outros bancos, 10,3% diretamente pelos proprietários, 36,2% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 3,4% no período.
Locações em Janeiro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 1.500,00, para imóveis de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil. O mesmo valor predominou nas locações de apartamentos de 2 dormitórios com até 50 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (40,9%), na região central (42,4%) e nos bairros mais nobres (16,7%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 15% não informaram a razão da mudança, 75% optaram por aluguéis mais baratos, 10% para aluguéis mais caros.
As imobiliárias consultadas foram das cidades de Americana, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Jaguariúna, Mogi Guaçu, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Santa Barbara d’Oeste, Sumaré e Valinhos.