O Projeto Social ASA, Amor, Superação, Autismo, criado em outubro de 2019, completou 4 anos de existência no dia 20 de novembro. Neste período, construiu uma lista de realizações que proporcionaram e proporcionam aos autistas e suas famílias diversas atividades para estimular as habilidades sociais, com encontros em eventos, programação de férias e capacitações através de treinamento parental. Também fizeram parte das ações as lives com profissionais e ações beneficentes como a organização de bazares e arrecadações.
O objetivo do ASA é acolher e esclarecer os vários questionamentos dos pais e familiares de autistas, desde a fase de investigação e diagnóstico até a inserção no mercado de trabalho.
O ASA teve seu início a partir da união de mães com filhos dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e profissionais que atuam com estas crianças e adolescentes.
O encontro teve como propósito não só responder às dúvidas dos pais que utilizam os serviços da rede pública e privada, mas também oferecer instrumentos que ajudassem no desenvolvimento de habilidades das pessoas com o transtorno.
Todos que participam da Equipe do Projeto ASA são voluntários, mães e pais ou que se dedicam aos autistas.
Fazem parte da equipe: Alessandra Gusmão, conselheira do CMDPD e blogueira; Amanda Rezende, pedagoga e atendente terapêutica; Andreia Malachias, relações públicas; Daniela Laubenstein, pedagoga de educação especial e psicopedagoga com experiência de 28 anos em TEA; Jeane Figueiredo, profissional de cozinha especializada em alimentação sócio educativa, e Pâmela Machado, administradora de empresas e gestora de projetos.
Também são colaboradores: Adalberto Rocha, artista plástico e designer; Eric Tomson, especialista em tecnologia da informação; Fayla Queiroz, acompanhamente terapêutica escolar e domiciliar; e Jéssica Pereira, advogada.
O que é
O Autismo é uma desordem neurobiológica de ordem genética que altera a forma como o cérebro funciona e afeta o desenvolvimento infantil. Seus sinais aparecem gradualmente com dificuldades na comunicação e interação social, movimentos repetitivos e interesses restritos.
É comum o TEA estar associado a outras comorbidades como deficiência intelectual, déficit de atenção e hiperatividade.
Como as características do transtorno se manifestam através do comportamento sem traços físicos aparentes é difícil para alguém que não convive com o TEA entender as limitações a que os autistas são submetidos pela sua condição. Situações cotidianas como aglomerações, sons ou iluminação podem trazer conforto ou serem gatilhos para as crises.