A terça-feira para o bugrino foi especial. Um dia depois da vitória sobre o Vila Nova que renovou as esperanças da torcida em uma salvação na Série B, o Guarani celebrou os 46 anos da maior conquista de sua história. Independentemente da situação da equipe, que hoje é lanterna na segunda divisão do Brasileiro, o 13 de agosto não passa como um dia comum pelo Brinco de Ouro.
“A maior conquista do Guarani Futebol Clube até hoje nunca foi alcançada por um clube de interior no futebol brasileiro”, destacou o Bugre em suas redes sociais.
O título de 1978 celebrado por gerações de bugrinos veio depois da vitória por 1 a 0, no Brinco de Ouro, sobre o Palmeiras, na segunda partida da decisão. O gol de Careca, marcado aos 36 do primeiro tempo, garantiu a repetição do placar da primeira partida, disputada no Morumbi, e a festa em Campinas.
Hoje, o torcedor bugrino espera por dias melhores em 2024. Na segunda-feira à noite, respirou aliviado depois dos 2 a 0, no Brinco, na estreia do time no segundo turno da Série B. O técnico Allan Aal fez questão de comemorar o resultado junto da torcida, próximo às arquibancadas.
“Precisamos resgatar essa simbiose com o nosso torcedor, que está bastante ferido. E isso virá como resposta ao nosso desempenho dentro de campo. O apoio deles na partida, principalmente no final, quando as pernas dos atletas começaram a pesar, foi de fundamental importância”, disse o treinador após o duelo.
Sequência
Aal valorizou não apenas o resultado, mas também o desempenho da equipe na segunda-feira. “Foi o primeiro passo para fortalecermos a confiança e a autoestima, que não vêm do dia para a noite”, afirmou. “Temos que nos acostumar a voltar a vencer e demonstramos em campo que estamos nesse caminho”, observou.
“Fizemos uma partida consistente, com número alto de finalizações e principalmente com possibilidade de ampliar o placar.”
Para o treinador, a equipe foi efetiva no momento em que precisava, com os gols marcados na reta final do primeiro tempo depois de desperdiçar oportunidades e um pênalti. “Mostramos que temos condições de enfrentar qualquer adversário de igual para igual.”
Para a partida contra a Chapecoense, sábado, às 15h30, em Chapecó, Aal não terá dois jogadores importantes, que terão de cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo: o capitão Matheus Salustiano e o meia atacante Luan Dias, que vem dando ritmo ao meio de campo. Para suprir as ausências, o treinador pede o envolvimento do elenco.
“Temos um grupo que será bastante utilizado e todos terão que dar uma resposta, até porque há atletas pendurados e a sequência de jogos será a cada três dias em média”, observou. Para a vaga de Salustiano, as opções são Renê Santos, Léo Santos e Lucas Adell. Já no meio de campo, Marlon Douglas aparece como principal opção. O duelo contra a Chape será um confronto direto na zona de rebaixamento.