Foi identificado o caso de mais uma variante do novo coronavírus no Brasil. O Instituto Butantan informou que encontrou uma pessoa infectada com a subvariante denominada XE, que mistura duas variantes da Ômicron.
O caso foi confirmado pelo Ministério da Saúde, que divulgou nota anunciando que recebeu a notificação do Instituto Butantan. A pasta acrescentou que “mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19”.
A subvariante XE é uma combinação de duas cepas diferentes da Ômicron: BA.1 e BA.2. O primeiro caso foi mapeado na cidade de Londres, em janeiro deste ano. Segundo o Instituto Butantan, a taxa de crescimento da XE é 10% superior à da cepa BA.2.
Contudo, o Instituto informa que ainda não há evidências suficientes acerca de mudanças, vantagens e desvantagens da circulação a nova variante em aspectos como gravidade, transmissão e eficácia de vacinas já existentes.
O que diz a OMS
Sobre a XE, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que estimativas apontam que a sublinhagem é aproximadamente 10% mais transmissível que outra subvariante da Ômicron, a BA.2, mas que esta informação ainda necessita de confirmação e que a XE continua sendo tratada como uma subvariante.
“Estimativas iniciais indicam uma vantagem na taxa de crescimento da comunidade de 10% em comparação com BA.2, no entanto, essa descoberta requer confirmação adicional”, diz a organização. “A XE pertence à variante Ômicron até que diferenças significativas na transmissão e nas características da doença, incluindo gravidade, possam ser relatadas”.