Campinas já sofre com mais de 60 dias sem chuvas significativas e a Defesa Civil está em alerta. A Operação Estiagem teve início em maio e segue até setembro. A ação inclui intensa vistoria e monitoramento para evitar, principalmente, as queimadas. O trabalho de conscientização da população também faz parte da operação.
De acordo com a previsão do Cepagri, as temperaturas seguirão altas nos próximos dois dias (entre 17 e 31 graus), com tendência de ficarem mais amenas no sábado e domingo. Há indicativos de chuva entre 8 e 10 de agosto.
Entre maio e julho, a Defesa Civil registrou 138 focos de queimadas.
Só no último mês, foram 73, número expressivo, mas bem abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (178). A Umidade Relativa do Ar (URA) está em torno de 25%, o que deixa a cidade em estado de atenção – o estado de alerta é acionado quando o índice fica entre 12% e 20%.
A Defesa Civil orienta a ingestão abundante de líquidos, umidificação de ambientes e hidratação da pele e de mucosas (nariz e olhos) quando a URA está abaixo dos 30%.
E agosto já começou com a mobilização dos bombeiros para conter o fogo que se alastrou em uma área de mata na Estrada da Coudelaria entre Campinas e Valinhos na última terça-feira (2/8). Também houve foco de incêndio em um terreno na Alameda Itahim, em Valinhos, e queimadas isoladas em alguns terrenos de Campinas.
Tem sido comum também o relato de focos de incêndio às margens da rodovia. No final do mês passado, o Hora Campinas flagrou uma queimada na SP-340. Confira no link abaixo:
Clima seco e focos de incêndio levam perigo às rodovias da região