Campinas ocupa a 29ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade 2023 entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. O IDL avalia a preparação das cidades em promover a qualidade de vida das pessoas idosas. Baseada em indicadores econômicos, socioambientais e de saúde, a terceira edição da pesquisa analisou todos os 5.570 municípios brasileiros. O ranking é elaborado pelo Instituto de Longevidade.
São considerados critérios dentro de três eixos: socioambiental, saúde e economia, totalizando 23 indicativos. Na categoria das cidades com mais de 100 mil habitantes, composta por 326 municípios, São Caetano do Sul ocupa o topo do IDL, se destacando por ter a 3ª maior expectativa de vida aos 60 anos e a 2ª maior população de pessoas maiores de 60 anos em sua categoria. Em segundo aparece Vitória (ES), que saiu do 39º lugar em 2020 para o top 3 da categoria em 2023. Santos é a terceira colocada.
No que se refere à longevidade esperada aos 60 anos, Campinas aparece na 25ª posição do ranking, com média de 61,31 anos. Quanto a vulnerabilidades sociais dos idosos, é a 42ª colocado dentre os 326 municípios com mais de 100 mil habitantes. Destaque também para a 17ª colocação na avaliação de número de profissionais de saúde disponíveis à população idosa e o 28º lugar na cobertura vacinal.
Apesar de ser referência na educação superior do estado, Campinas é apenas a 191ª colocada no ranking dos municípios com mais idosos no Ensino Superior. Em termos de representatividade da população de idosos, é a 61ª entre os 326 municípios.
Confira as colocações de Campinas no ranking IDL
A pesquisa
“O principal objetivo do IDL é destacar de maneira clara e objetiva os aspectos positivos e pontos a melhorar de cada cidade em relação à qualidade de vida das pessoas idosas. A ideia é inspirar gestores, governantes e representantes da sociedade civil a tomar ações eficazes para promover a longevidade dos brasileiros em todas as comunidades”, comenta Gleisson Rubin, Diretor do Instituto de Longevidade.
Com uma metodologia própria, o IDL 2023 analisou todas as cidades brasileiras com base em 23 indicadores. Segurança financeira dos idosos, endividamento municipal, engajamento cívico de idosos, relações afetivas, número de estabelecimentos de saúde, quantidade e motivos dos óbitos são exemplos de fatores contemplados pelo estudo.
O Diretor do Instituto de Longevidade enfatiza ainda que o papel do IDL vai além de ser um ranking; ele pode ser um painel de acompanhamento da efetividade de políticas públicas voltadas ao segmento idoso, pelos gestores públicos, e de controle social, pela sociedade.
“Este índice é uma ferramenta essencial para que as autoridades e a sociedade civil compreendam as necessidades das pessoas idosas e possam implementar ações eficazes para garantir que elas vivam mais e com qualidade de vida nas nossas comunidades”, destaca o executivo.
Cidades mais bem colocadas no IDL 2023
Confira abaixo as três cidades mais bem posicionadas em cada categoria
Cidades Grandes: 1º lugar: São Caetano do Sul/SP; 2º lugar: Vitória/ES; 3º lugar: Santos/SP
Cidades Médias: 1º lugar: São Lourenço/MG; 2º lugar: Gramado/RS; 3º lugar: São Miguel do Oeste/SC
Nova categoria do IDL 2023, aqui foram avaliados 674 municípios com número de habitantes variando entre 34.850 e 99.999.
Cidades Pequenas: 1º lugar: Peritiba/SC; 2º lugar: Rodeio Bonito/RS; 3º lugar: Dois Lajeados/RD
Na categoria, 4.570 foram analisadas. O destaque desta categoria vai para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que ocuparam as cinco primeiras posições no ranking.