Pela primeira vez desde o dia 17 de maio, Campinas zera a fila de pacientes à espera de um leito de UTI Covid. Também é a primeira vez, desde o final de maio, que a taxa de ocupação dos hospitais do município fica abaixo dos 90%, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (2) pela Prefeitura de Campinas. O número diário de casos, porém, continua alto em Campinas. Foram confirmadas 665 novas contaminações e 20 óbitos nas últimas 24 horas.
No mês de maio, Campinas apresentou uma semana sem pacientes à espera de leitos de UTI, entre os dias 12 e 17. Depois, em 18 de maio, quatro pacientes já aguardavam leitos, número que foi subindo conforme a pandemia foi se agravando na cidade. No dia 25 de junho, por exemplo, 35 pessoas esperavam vagas nos hospitais da cidade, 11 a mais do que na quinta-feira (24).
Nesta sexta-feira (2), Campinas conta com 388 leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 nas redes pública e particular de saúde. Deste total, 349 estão ocupados, o que corresponde a 89,95%. Há 39 leitos livres nas redes municipal, estadual e privada.
No total, há 430 pacientes internados em enfermaria Covid e 349 em UTI Covid. Dos leitos livres, sete estão na rede municipal e 32 na rede particular. O HC da Unicamp está com todos as 30 vagas ocupadas.
Nas últimas 24 horas, 665 confirmações de Covid ocorreram em Campinas, elevando para 115.713 o total de infectados desde o início da pandemia. Com mais 20 óbitos, a cidade chega a 3.778 mortes.
Das vítimas fatais, 11 eram do sexo masculino e 14 apresentavam comorbidades. Seis tinham menos de 60 anos, sendo os mais jovem uma mulher de 37, com doenças associadas, e um homem de 39, também com comorbidades.