O número de casos de dengue em Campinas registrou aumento de 23,9% entre os meses de maio e junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1%) pela secretaria de saúde. De acordo com boletim do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), o município registrou, de 1º de janeiro até 14 de junho, 1.794 casos confirmados da doença. No boletim anterior, divulgado em 19 de maio, eram 1.447. O Devisa alerta ainda para novas áreas de transmissão.
De acordo com o departamento, no período abrangido pela pesquisa, a região com maior número de casos é a Sudoeste, com 418; seguida pela Norte, com 412; e em terceiro, a região Sul, com 392 casos. As regiões Leste e Noroeste registraram, respectivamente, 334 e 238 casos.
Devisa identificou cinco bairros nas regiões Sul e Norte, como novas áreas de transmissão
O Devisa alerta, no entanto, que os bairros Jardim Guarani e Jardim Paranapanema, na região Sul, e os bairros Bosque das Palmeiras, San Martin e Vila Olímpia, na região Norte, são novas áreas com transmissão de dengue neste momento. A Prefeitura diz ter desencadeado ações de nebulização, remoção de criadouros e orientação da população nessas áreas. Em 2020, Campinas teve 3.965 casos confirmados e um óbito decorrente da dengue.
“É importante que a população se mobilize e intensifique os cuidados para inviabilizar criadouros pois, só assim, conseguimos interromper o ciclo de vida do mosquito e controlar a dengue”, alerta a coordenadora do Programa de Controle de Arboviroses, Heloiza Malavazzi.
Segundo a coordenadora, a Prefeitura desencadeia ações permanentes para controle de criadouros do mosquito transmissor da dengue mas, para atingir maior efetividade nas ações, precisa que a população colabore obedecendo regras como fazendo o controle de criadouros, no máximo, no intervalo de uma semana. Ess é uma forma eficaz de interromper o ciclo de vida do mosquito, orienta o órgão.
Para mais informações sobre o combate à dengue em Campinas, acesse o portal https://dengue.campinas.sp.gov.br/ , que também traz orientações para a população e os alertas com os bairros com mais risco de transmissão da doença.