Os brasileiros das classes C e D aumentaram os gastos com viagens em setembro em comparação com agosto, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander. Segundo o levantamento, os setores que mostraram recuperação mais significativa no consumo foram Companhias Aéreas (13%) e Hotéis e Motéis (8%). Seguindo a tendência de todo o Brasil, o estado de São Paulo registrou aumento nos gastos com Companhias Aéreas (15%), Hotéis e Motéis (12%), Transportes (3%) e Diversão e Entretenimento (3%).
“As pessoas estão mais confortáveis e confiantes para voltarem a viajar. De fato, por conta da pandemia, muitas viagens foram adiadas e, com o avanço da vacinação e a queda no número de contaminados, é normal que a população retome as viagens e os planos que foram adiados em 2020 e primeiro semestre de 2021”, afirma Luciana Godoy, CEO da Superdigital.
Os demais setores que mostraram recuperação no consumo foram Diversão e Entretenimento (3%), Telecomunicações (2%), transporte (1%) e combustíveis (1%). Em relação ao ticket médio, houve aumento significativo nos setores de Companhias Aéreas (24%), Hotéis e Motéis (11%), Transportes (5%) e Diversão e Entretenimento (5%).
No balanço geral, o consumo, no entanto, recuou 4%. Todas as regiões do País registraram queda, puxadas pelo Norte (-8%) e Nordeste (-7%). O Sul recuou 4%; o Sudeste, 3%; e o Centro Oeste, 1%. Os gastos que mais caíram foram Rede Online (-7%), Automóveis e Veículos (-6%), Lojas De Roupas (-5), Lojas de Artigos Diversos (-3%) e Prestadores de Serviços (-3%).
No estado de São Paulo, a diminuição no consumo foi de 3,1% em setembro. O resultado foi puxado, principalmente, por Automóveis e Veículos (-7%), Lojas de Roupas (-6%), Rede Online (-5%), Prestadores de Serviços (-2%), Drogaria e Farmácia (-2%) e Lojas de Artigos Diversos (-2%).
O levantamento da Superdigital mostra também que o principal gasto do orçamento das famílias é com Supermercados (37%), seguindo de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%).
Em setembro, 84% dos gastos foram feitos presencialmente, o que representa um ponto percentual a mais em comparação a agosto e 3 pontos a mais que junho.