Pelo segundo ano consecutivo, nesta sexta-feira (31), a Covid-19 vai ofuscar as comemorações de Ano-Novo em todo o mundo. Com o aumento no registro de casos dos últimos dias, governos de muitos países reduzem festividades às pressas na tentativa de conter o contágio desenfreado.
As infecções globais do novo coronavírus atingiram uma alta recorde no último período de sete dias, com quase 1 milhão de casos diários detectados em média entre 23 e 29 de dezembro – cerca de 100 mil a mais do que o pico anterior registrado na quarta-feira. Os dados são da agência Reuters.
Vários países registraram altas históricas durante as 24 horas anteriores, entre eles Argentina, Austrália, Bolívia, Estados Unidos, França e Itália, agora que a variante Ômicron se espalha sem controle.
Embora estudos levem a crer que a Ômicron é menos mortal do que algumas variantes anteriores, muitas autoridades de saúde preferem não arriscar, dizendo às pessoas que a melhor maneira de receber 2022 é em casa com muito poucos convidados, de preferência todos vacinados.
Na Europa, onde quase 1 milhão de pessoas morreram de Covid-19 nos últimos 12 meses, shows e queimas de fogos de artifício tradicionais que costumam atrair milhões de pessoas às ruas foram cancelados na maioria das grandes cidades, incluindo Londres, Paris, Zurique, Bruxelas, Varsóvia e Roma.
Autoridades da Índia começaram a impor regras rigorosas nesta quinta-feira (29) para evitar aglomerações, aplicando toques de recolher noturnos em todas as grandes cidades e ordenando que os restaurantes limitem a quantidade de clientes.
No início desta semana, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu às pessoas que repensem seus planos de festas. “É melhor cancelar agora e comemorar mais tarde do que comemorar agora e lamentar mais tarde”.
(Agência Brasil)











