A Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas vai enviar ao Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condeppac) a proposta de uma empresa especializada na produção de peças sem valor comercial para monumentos expostos em praças e parques. A ideia é avaliar se bustos e peças de bronze podem ser substituídos pelo material alternativo para evitar furtos e atos de vandalismo nos monumentos.
Campinas tem atualmente 115 monumentos tombados como patrimônio pelo Condepacc. O número de quantos deles poderiam ser substituídos por material alternativo requer avaliação técnica.
A cidade tem sofrido com furtos e atos de vandalismo não apenas em monumentos, mas em estruturas como banheiros, terminais, parques, caçambas de lixo, praças de esporte, etc. Conforme a Prefeitura, cerca de R$ 1 milhão é o valor gasto por ano para a reposição de peças, equipamentos e limpeza de patrimônios que são atos de vandalismo.
A empresa autora da proposta é a Soluart Soluções Artísticas, de Botucatu (SP). A Soluart produz esculturas em diversos materiais, com opções que podem evitar o uso do bronze, muito visado por ladrões pelo seu alto valor comercial. Conforme a secretaria de Cultura, a empresa garante que o uso de materiais alternativos não compromete o aspecto visual das obras.
“A proposta ainda é embrionária e será submetida ao Condepacc. Ainda não é possível dizer, por exemplo, o que seria feito com as peças e esculturas que estão atualmente em exibição em áreas públicas; ou mesmo quais delas seriam substituídas”, informa a Pasta.
LEIA TAMBÉM:
Monumento do Guarani é pichado menos de 24h após ser inaugurado