Campinas se mobiliza para tratar da segurança, preservação e conservação de monumentos históricos da cidade que se deterioram em razão de atos de vandalismo.
O tema foi debatido na última segunda-feira (1) em reunião na Sala Azul do Palácio dos Jequitibás com representantes da Prefeitura e da sociedade civil.
Uma força-tarefa é colocada em ação em busca de soluções para o problema.
A principal preocupação é com o monumento-túmulo de Carlos Gomes, na região central, mas outros monumentos do município também são alvos de atenção.
Etapas do trabalho
Na reunião foram discutidas duas etapas de trabalho: a de recomposição e de ações ligadas à segurança e monitoramento dos monumentos.
Foi proposta a criação de um grupo para analisar e definir as alternativas de recomposição das peças furtadas, além de avaliar a melhor tecnologia a ser empregada no combate às depredações.
A aplicação de inteligência artificial foi levantada como possibilidade.
“Vamos focar em um projeto-piloto tendo como base o túmulo-monumento do Carlos Gomes, porém ele será a mola propulsora para a realização de novas etapas elencando outros monumentos que sofrerão essas intervenções”, explicou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli.
Já estão sendo agendadas para a próxima semanas reuniões com grupo de segurança e de recomposição – esta com a presença de Marcos Tognon, professor doutor da Unicamp na área de História da Arte.
Participaram da reunião da última segunda-feira representantes da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, do Gabinete do prefeito, da Guarda Municipal, da Cimcamp e do Departamento de Parques e Jardins. Integrantes da sociedade civil, associações, entidades e institutos também marcaram presença.
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