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Confederação critica ministro e defende vacina a adolescentes

Tema segue polêmico; municípios mantêm planos de imunização para a faixa etária

Redação Por Redação
19 de setembro de 2021
em Cidade e Região
Tempo de leitura: 6 mins
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Jovem é imunizado no Distrito Federal: imunização dos adolescentes com a Pfizer continuará normalmente em São Paulo Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde do DF

Jovem é imunizado no Distrito Federal: imunização dos adolescentes com a Pfizer continuará normalmente em São Paulo Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde do DF

As declarações do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a necessidade de suspender a vacinação para adolescentes no Brasil continua repercutindo entre gestores de saúde, médicos, jovens e seus pais. O ministro justificou sua fala, na última quarta-feira, alegando que seria uma medida adequada em função de efeitos adversos sobre um conjunto de meninos e meninas e devido a uma morte supostamente associada ao imunizante. Essa faixa etária está recebendo a vacina da Pfizer, a única com aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para este grupo por conta dos estudos clínicos prévios.

A posição de Queiroga tem sido repudiada por prefeitos, governadores, secretários de Saúde e especialistas. Para eles, não há justificativa para a suspensão. Eles também criticaram o tom alarmista do posicionamento, levantando dúvidas e temores junto às famílias.

Sobre a morte de uma jovem de 16 anos em São Bernardo do Campo, a Secretaria Estadual de Saúde descartou que houvesse relação com a aplicação da vacina e atribuiu a causa a uma doença autoimue. O caso segue controverso e em apuração.

Uma das posições mais contundentes de repúdio a Queiroga foi apresentada neste final de semana pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

É bom lembrar, que as cidades estão dando andamento à vacinação desse público, com seus lotes disponíveis. A própria Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu comunicado em que diz não ver razão para mudar as condições aprovadas pelo órgão para a vacina da Pfizer/BioNTech.

“Com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada, destacadamente, quanto à indicação de uso da vacina da Pfizer na população entre 12 e 17 anos”, diz a Anvisa.

Em junho deste ano, o imunizante teve o uso em pessoas com 12 anos de idade ou mais autorizado pela  agência. A aplicação nesse público, em pessoas com e sem comorbidades, foi então indicada pelo Ministério da Saúde para iniciar no último dia 15.

No comunicado, a Anvisa diz que investiga o caso da adolescente paulista morta após ser vacinado com uma dose da Pfizer/BioNTech, um dos episódios que chamou a atenção para possíveis efeitos.

A agência ressalta que ainda não há uma relação de causa encontrada entre a morte e a aplicação da vacina. Os dados obtidos ainda são “preliminares” e precisam ser analisados para confirmar ou descartar uma suposta relação entre os dois episódios, disse a Anvisa.

O órgão acrescenta que todas as vacinas autorizadas no Brasil são monitoradas constantemente a partir da notificação de efeitos adversos.

“Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”.

A Anvisa lembra que a aprovação do uso da vacina da Pfizer/BioNTech em adolescentes levou em consideração estudo com 1.972 pessoas nessa faixa etária, com eficácia de 100% nos grupos avaliados.

A nota da Confederação

Diante das declarações do ministro, a CNM soltou a seguinte nota oficial:

“Em função das manifestações públicas do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na sede do Ministério, e em transmissão ao vivo com o presidente da República, Jair Bolsonaro, a respeito da vacinação pelos Municípios de adolescentes de 12 a 17 anos, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem a público manifestar seu posicionamento e trazer esclarecimentos essenciais à população. Desde o início da campanha de vacinação, o movimento municipalista, liderado pela CNM, tem se posicionado pelo respeito ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e entende que os gestores municipais vêm sistematicamente cumprindo os norteadores ministeriais quanto à vacinação, apesar das inúmeras mudanças nas orientações por parte da Pasta no decorrer do processo e nos problemas de comunicação com os demais Entes”, observa.

E segue: “As diferenças regionais e o quantitativo de grupos prioritários em cada Unidade da Federação resultaram, desde o início, em diferentes níveis de cobertura vacinal contra Covid-19 nos 26 Estados, assim como no Distrito Federal. Há de se pontuar ainda que a organização e a execução do Plano, das pactuações tripartites e bipartites foram e ainda se dão em cenários voláteis de disponibilidade de vacinas, de doses (única, D1 ou D2) e de prazos de aplicação para cada grupo. Esses fatores repercutem cotidianamente nos Municípios.”

A CNM continua: “Quanto à vacinação do grupo de crianças/adolescentes de 12 a 17 anos, concomitantemente aos fatores acima elencados, há ainda o fluxo de comunicação da vacinação promovido pelo Ministério da Saúde. No dia 2 de setembro, a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid) divulgou a Nota Técnica 36/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS, que recomenda “a ampliação da oferta da vacinação contra a Covid-19 para a população de 12 a 17 anos sem comorbidades, com início a partir de 15 de setembro de 2021 e exclusivamente com o imunizante Comirnaty do fabricante Pfizer/Wyeth”, seguindo a ordem: 12 a 17 anos com deficiências permanentes; 12 a 17 anos com presença de comorbidades; 12 a 17 anos gestantes e puérperas; de 12 a 17 anos privados de liberdade; e 12 a 17 anos sem comorbidades.”

A nota observa outros argumentos: “Já em 15 de setembro, dia em que teria início a campanha de vacinação dos grupos abaixo de 18 anos, o MS publica a Nota Informativa 1/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS, na qual restringe a vacinação contra a Covid-19 com a Vacina Cominarty (Pfizer/Biontech) aos adolescentes que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade, apesar da autorização pela Anvisa. Em coletiva sobre o tema na data de 16 de setembro, o MS afirma, dentre as justificativas para a não recomendação desse grupo etário sem comorbidades, a presença de efeitos adversos, a falta de evidências científicas robustas e o recuo da recomendação do National Health Service, do Reino Unido.”

A CNM segue: “Para executar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos, com e sem comorbidades, os Municípios tiveram por base indicativos legais emitidas pelas autoridades federais, ou seja, a NT 36/2021, no qual se indicava o uso da vacina da Pfizer para adolescentes, assim como tiveram por base a Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de julho de 2021, documento que liberou o imunizante da Pfizer para crianças com 12 anos de idade ou mais. Nesses termos, não há o que se questionar aos Municípios. Portanto, por terem cumprido e executado as prioridades de vacinação indicadas e tendo posse de imunizantes disponíveis, os Municípios iniciaram a vacinação para a população abaixo de 18 anos sem comorbidade. Nesse sentido, os gestores dessas cidades, ao invés de optarem por interromper ou guardar vacinas, iniciaram a aplicação, na ordem estabelecida pela própria normativa ministerial.”

A nota pontua seu espanto: “A Confederação expressa sua perplexidade em relação à fala do Ministério da Saúde na coletiva de imprensa do dia 15 de setembro, na qual passou a culpabilizar os Municípios de criarem tumultos e interrompeu a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades alegando problemas de segurança da vacina da Pfizer, fator que não tinha sido cogitado em notas ou falas anteriores. A entidade entende que esse posicionamento apenas serve para confundir a população brasileira. Assim, a emissão de avaliações negativas do Ministério da Saúde, justamente por Municípios avançarem na campanha de vacinação, é absolutamente contraproducente.”

E conclui: “Torna-se, portanto, urgente a disponibilização de documentos norteadores aos Municípios para a vacinação da população de 12 a 17 anos o quanto antes, sob pena de gerar desorganização e ainda, algo muito mais grave, que é a insegurança da população perante um ou outro esquema vacinal.”

O documento é assinado pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski. Nos últimos dias, o governador João Doria reiterou que a imunização dos adolescentes com a Pfizer continuará normalmente. Campinas seguirá as orientações do governo de São Paulo.

 

Além dos adolescentes, o DF também vai começar a aplicar a dose de reforço para idosos que vivem em instituições de longa permanência Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde do DF

 

Distrito Federal

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou no último sábado (18) que, a partir da próxima terça-feira (21), jovens de 13 anos poderão receber a primeira dose da vacina contra a covid-19. A imunização do grupo contraria recomendação feita pelo Ministério da Saúde, que pede que apenas adolescentes com comorbidades ou privados de liberdade sejam imunizados. 

A pasta comandada por Queiroga cita, entre outros argumentos, o fato de que os benefícios da vacinação de adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos. Atualmente, apenas a vacina da Pfizer/Biontech tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em adolescentes a partir de 12 anos.

(Com informações da Agência Brasil)

Tags: adolescentesConfederação Nacional dos MunicípiosCoronavirusCovid-19Marcelo QueirogasaúdeVacinavacinação
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