A Rodovia Anhanguera (SP-330) completa, nesta sexta-feira (22), 74 anos da inauguração. A Via Anhanguera está entre as principais rodovias de São Paulo, sendo responsável por ligar a Capital ao norte do Estado, passando pelas regiões de Jundiaí e Campinas.
A Rodovia Anhanguera, ou anteriormente denominada Via Anhanguera (SP-330), tem 453 Km de extensão – é a terceira maior rodovia do estado. É considerada, juntamente com a Rodovia dos Bandeirantes e Rodovia Washington Luís, o maior corredor financeiro do país, pois interliga algumas das regiões metropolitanas do estado como São Paulo e Campinas.
A estrada atravessa os municípios de São Paulo, Osasco, Cajamar, Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos, Campinas, Sumaré, Nova Odessa, Americana, Limeira, Cordeirópolis, Araras, Leme, Santa Cruz da Conceição, Pirassununga, Porto Ferreira, Santa Rita do Passa Quatro, São Simão, Cravinhos, Ribeirão Preto, Jardinópolis, Sales, Oliveira, Orlândia, São Joaquim da Barra, Guará, Ituverava, Buritizal, Aramina e Igarapava.
História
A primeira menção da estrada que se tornaria a Rodovia Anhanguera foi uma carta de 1720 do alferes José Peixoto da Silva Braga, enviada ao padre Diogo Soares, na qual está indicado o roteiro que aquele oficial havia seguido com a bandeira do Anhanguera. Em 1940, no dia 25 de janeiro, tinham início, pelo interventor federal Adhemar Pereira de Barros, as obras de construção da nova rodovia São Paulo-Campinas.
Oito anos depois, em 22 de abril de 1948, no segundo governo de Adhemar de Barros, surgia a primeira pista pavimentada da rodovia ligando a capital a Jundiaí e, depois, a Campinas. Em 1953, a segunda pista, tornando-se a primeira rodovia pavimentada e duplicada do país. Nove anos depois, começavam as obras de construção e pavimentação do novo acesso da Anhanguera a Campinas.
A rodovia começa no km 10, na Rua Monte Pascal, ainda no bairro da Lapa, na capital paulista e vai até o km 453, em Igarapava, junto à ponte sobre o Rio Grande, divisa natural com o estado de Minas Gerais. É denominada – SP-330 (São Paulo) – Campinas – Ribeirão Preto – Divisa Minas Gerais (Igarapava), nesse trecho de estrada.
O nome
O nome da rodovia, Anhanguera, homenageia os famosos bandeirantes dos séculos 17 e 18 Bartolomeu Bueno da Silva, pai e filho, que compartilhavam tanto o nome “Bartolomeu Bueno da Silva” quanto o apelido “Anhanguera”, termo tupi que significa “diabo velho” (anhanga, diabo + ûera, velho).
Anhanguera faz parte dos primeiros bandeirantes que, movidos pelas dificuldades econômicas, pelo tino sertanista e pelo espírito de aventura, partiram de São Paulo para desbravar o interior do Brasil.
Concessão
Desde 1º de maio de 1998, o trecho entre os municípios de São Paulo e Cordeirópolis é administrado pela CCR AutoBAn por meio do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado.