Nesta sexta-feira (7), as Nações Unidas celebram o Dia Mundial da Segurança Alimentar, chamando a atenção e promovendo ações para ajudar a prevenir, detectar e gerenciar riscos de doenças que podem ser transmitidas por alimentos.
Estima-se que mais de 200 enfermidades sejam originadas por alimentos inseguros contendo bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas prejudiciais.
Eventos realizados para marcar a data têm como enfoque contribuir para a segurança alimentar em campos como saúde humana, prosperidade econômica, agricultura, acesso ao mercado, turismo e desenvolvimento sustentável.
Cerca de 420 mil vidas são perdidas todos os anos após o consumo de alimentos contaminados.
Em plataformas de redes sociais, especialistas da Organização Mundial da Saúde, OMS, e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, respondem a questões sobre alimentação segura. Eles ressaltam ações em meio à falta de energia, às inundações ou outras emergências de segurança alimentar.
Vários países e organizações devem lembrar os esforços para garantir um consumo de alimentos seguro, a integração à segurança alimentar na agenda pública e a redução do nível global de doenças transmitidas por alimentos.
Boas práticas de higiene
O impacto dos alimentos inseguros custa às economias de baixa e média renda cerca de US$ 95 bilhões em perda de produtividade a cada ano, revelam estimativas recentes das Nações Unidas.
Com a adoção de boas práticas de higiene nos setores alimentício e agrícola, pode ser reduzido o risco de surgimento e a disseminação de doenças transmitidas por alimentos.
A ONU destaca ainda que as doenças transmitidas por alimentos são geralmente infecciosas ou tóxicas por natureza e muitas vezes invisíveis a olho nu. Os agentes causadores entram no corpo por meio de alimentos ou água contaminados.
Em termos cumulativos, o mundo registra cerca de 600 milhões de casos de doenças transmitidas por alimentos anualmente.
Cerca de 420 mil vidas são perdidas todos os anos após o consumo de alimentos contaminados. Crianças menores de cinco anos correspondem a 40% do total dos casos anuais de infecções transmitidas por alimentos e a 125 mil das mortes.











