O 7º curso de direção de aeronaves remotamente pilotadas, os drones, promovido pela Defesa Civil de Campinas, foi concluído nesta sexta-feira, 30 de junho. Vinte e oito alunos foram capacitados. A iniciativa está no contexto da Operação Estiagem 2023 e tem o intuito de treinar agentes para atuar em ações preventivas de queimadas e outras ocorrências urbanas e rurais. Participaram profissionais de Campinas, das Secretarias Municipais de Saúde, de Segurança Pública, do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, além da Mata de Santa Genebra, e agentes das Defesas Civis de Valinhos, Santo André, Rio Claro e Paulínia.
Promovido pela Defesa Civil, departamento responsável pela coordenação da Operação Estiagem e pelo Centro de Resiliência a Desastres de Campinas (CRDC), com parceria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de SP (IFSP) – Campus Avançado de Rio Claro, o curso teve apoio da Escola de Desenvolvimento do Servidor (EGDS) e da Fundação José Pedro Oliveira (FJPO), gestora da Mata de Santa Genebra. As aulas foram realizadas na Mata de Santa Genebra durante esta semana.
De acordo com o coordenador regional e diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado, as aeronaves são utilizadas em diversas ações da Prefeitura, nos âmbitos de iniciativas como as operações Chuvas de Verão, Estiagem, entre outras.
A Defesa Civil de Campinas possui seis equipamentos do tipo em uso.
O curso também é oferecido a agentes de outras cidades do estado. “Com mais esta edição, Campinas atingiu a marca de 200 agentes públicos treinados para operação de drones”, contou o diretor.
O encerramento desta edição teve a participação do presidente da Fundação José Pedro de Oliveira, gestora da Mata de Santa Genebra, Cidão Santos, do diretor geral do IFSP Rio Claro, Eduardo Antonio Modena, além do professor Marcelo Camacho de Souza, também do Instituto.
Possibilidades de uso
De acordo com o instrutor do curso, Wagner Martins Araújo, capitão da reserva da Polícia Militar, os drones são pequenas aeronaves que proporcionam uma série de possibilidades de uso, mas precisam ser pilotadas com segurança. Este assunto é tratado no curso. “Existe um regramento para que essas aeronaves circulem de forma segura no espaço aéreo, que é controlado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As cidades estão se desenvolvendo, há aeroportos, helipontos e áreas que não podem ser sobrevoadas.”
O instrutor lembra que os operadores precisam entender as regras gerais de uso do equipamento e o treinamento tem o objetivo de ensinar como pilotá-lo de modo a ser uma solução produtiva para a administração pública, em diversas áreas, como a Segurança e a Defesa Civil. Ele citou, como exemplo, o fato de que, embora um drone seja capaz de avançar até 10 km em relação a quem está operando, o equipamento deve estar no alcance do campo visual do operador. Esses cuidados precisam ser tomados a fim de garantir o uso dentro da lei e sem o risco de acidentes, frisou Araújo.