Mais que quadruplicou em cinco dias o número de casos de varíola dos macacos em Campinas. Eram três casos até a última segunda-feira (25), quando foram confirmados mais quatro. Na quinta-feira (28), a Secretaria de Saúde anunciou mais dois positivos e nesta sexta-feira (29), outros 4. Assim, o número total de contaminados passou de 3 para 13 alta de 333%. Do total, oito são “importados” e cinco autóctones (contágio dentro da própria cidade).
Do total de pacientes infectados, 12 são homens e e todos têm entre 23 e 41 anos. Três deles já saíram do isolamento, segundo informou a Secretaria de Saúde. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução.
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) tem 30 notificações de monkeypox em análise, sendo duas de cidades da região. Em Campinas, dez casos foram descartados e cinco seguem em investigação.
Seis das 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas apresentam casos positivos de monkeypox. Além das 13 ocorrências em Campinas, na terça-feira (26), Paulínia confirmou o primeiro caso e no dia seguinte foi a vez de Americana. As outras cidades que também tiveram pessoas contaminadas são Santa Bárbara D’Oeste, Vinhedo e Indaiatuba (2).
A doença
A doença é transmitida por contato direto ou indireto com as lesões de pele, contato próximo por tempo prolongado, por vias sexual e respiratórias.
A rede municipal de saúde, informa a Prefeitura, está preparada para atendimento, diagnóstico e monitoramento dos casos de monkeypox. O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
Sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus; Caroço no pescoço, axila e virilhas; Febre; Dor de cabeça; Calafrios; Cansaço e dores musculares.
As pessoas que tiverem um dos sintomas devem procurar um serviço médico e permanecer em isolamento. A doença costuma durar de duas a quatro semanas.