IPVA, IPTU, compra de material escolar, fatura do cartão de crédito. O início do ano é marcado por diversos compromissos financeiros e muitos se perdem em meio a tantas contas para pagar. O jeito é não se desesperar e tentar buscar uma organização, conforme orienta o professor e doutor em finanças, Ricardo Galvão.
Segundo o profissional da Wynder UniMetrocamp, a disciplina torna-se essencial para que o consumidor não seja surpreendido. O ideal, aponta, é estabelecer metas, restringir gastos, evitar despesas desnecessárias e, se possível, criar uma reserva de emergência desde o início do ano.
Mas, e se as contas já estão no vermelho? Nesse caso, Galvão recomenda optar pelo parcelamento:
“A pessoa que está inadimplente deve escolher o parcelamento que pesará menos no bolso, mesmo que para isso ela precise dividir o valor em várias vezes. Vale lembrar que o mais importante é resolver a questão do orçamento pessoal e que esta dica não resolverá o problema, apenas ajudará em uma emergência”, pontuou.
Porém, o profissional alerta que antes de optar pelo parcelamento, é necessário analisar se aquela é realmente a melhor escolha: “Muitas vezes, é mais viável parcelar o IPVA do que a fatura do cartão de crédito, por exemplo. Se não for possível quitar todas as obrigações de uma vez, o ideal é analisar quanto se pagará de juros ao parcelar cada uma, e escolher a opção mais barata”, destacou o docente da Wyden.
Ricardo Galvão frisou ainda a importância de se planejar levando em consideração a realidade financeira. “Para ter mais conforto, compramos um automóvel mais caro ou uma casa melhor, mas esse conforto se reverte quando, por causa das despesas, deixamos de ter atividades de lazer e diminuímos o nosso padrão de consumo. Então, se a pessoa está sempre se privando, reveja se vale a pena adquirir novos financiamentos quando os atuais acabarem”, concluiu o professor.