O futuro do Centro de Convivência Cultural (CCC) Carlos Gomes é assunto nesta quinta-feira (31) tanto na Prefeitura quanto na Câmara Municipal de Campinas.
Pela manhã, no Palácio dos Jequitibás, começa a abertura dos envelopes das empresas interessadas na execução da segunda etapa das obras de reforma do CCC.
À noite, a classe artística da cidade se reunirá no plenário da Câmara para um debate público sobre o Projeto de Lei que propõe chamar a estrutura externa de Teatro de Arena Teresa Aguiar. Um documentário sobre a atriz, diretora e produtora cultural será exibido na Casa.
O aviso de licitação da segunda fase das obras foi publicado no Diário Oficial do dia 13 de junho. Agora, a Prefeitura irá receber as propostas das empresas. A abertura dos envelopes está prevista para começar às 10h. As análises técnicas envolvem as secretarias de Infraestrutura e de Administração.
O processo irá determinar a empresa que executará a etapa da reforma que contemplará a requalificação da luminotécnica, acústica, áudio e vídeo, instalações elétricas e cenotecnia. O orçamento previsto é de cerca de R$ 52 milhões e o prazo de execução será de 12 meses.
A primeira fase da obra deve ser concluída em novembro deste ano. Ainda está em execução a parte de acabamento interno, as correções na estrutura do pavimento e aplicação da impermeabilização na área externa. Os serviços tiveram início em outubro de 2020, com a reestruturação das instalações hidráulicas e elétricas, de alvenaria e dos espaços que abrangem camarins, além das áreas de ensaio, circulação de pessoas e exposição.
Homenagem
Já na Câmara, o evento está previsto para começar às 19h. A classe artística pretende expor a relevância da atriz, diretora e produtora cultural Teresa Aguiar e justificar a homenagem proposta a ela no Centro de Convivência pelo PL de autoria dos vereadores Guida Calixto (PT) e Gustavo Petta (PCdoB).
A exibição do documentário “Teresa Aguiar Sempre em Cena” será uma maneira da classe informar o público a respeito da obra daquela que é uma das figuras mais importantes da arte brasileira, cuja carreira foi desenvolvida grande parte em Campinas.
“Procurei homenagear a Teresa ainda em vida”, diz a autora do documentário com duração de 30 minutos, Ariane Porto, lembrando que o trabalho foi lançado em 2020, dois anos antes da morte da artista. “Juntei vários momentos da vida dela, sempre buscando evidenciar a sua relação com a arte, especialmente com o teatro. Mas esse é um primeiro episódio. Concebi como uma mini série, pois não dá para resumir a vida dessa personagem em apenas 30 minutos”, afirmou, indicando que a obra deve ter sequência.