O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou na noite deste domingo (17) o fim da emergência sanitária decorrente da pandemia do novo coronavírus. Ele justificou a decisão em razão dos indicadores epidemiológicos que o Ministério da Saúde tem registrado nas últimas semanas.
Em mensagem no Twitter na semana passada, a Pasta lembrou que “com a alta cobertura vacinal contra a Covid19 no País, os casos de contaminação com a variante Ômicron estão quase em fase de extinção”. Segundo o Ministério da Saúde, esse dado está no último boletim epidemiológico sobre a doença feito pela Fiocruz.
Queiroga, porém, alertou que a pandemia não acabou e pediu que a guarda não deve ser baixada para encarar a doença viral.
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5,3 milhões de casos de Covid-19 e 661.960 mortes em decorrência da doença.
O boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo (17) indica que em 24 horas, foram registradas 2.541 casos da doença e 22 óbitos.
Segundo o boletim, há 29,2 milhões de pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96,6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.
O boletim não traz dados atualizados de casos de São Paulo, de Rio de Janeiro, do Mato Grosso, do Distrito Federal, de Tocantins e do Roraima. O número de mortes não foi atualizado no Mato Grosso do Sul.
Estado
São Paulo registra o maior número de casos (5.337.459) e de mortes (167.847) no País. O estado do Sudeste é seguido, no número de casos, por Minas Gerais (3.349.647) e Paraná (2.349.647). O menor número de casos está no Acre (124.354), seguido por Roraima (155.366) e pelo Amapá (160.369).
Em relação às mortes, o segundo lugar está com Rio Janeiro (73.128), seguido por Minas Gerais (61.113). Os estados com menor número de óbitos são Acre (1.996), Amapá (2.128) e Roraima (2.147).
Vacinação
No último boletim de vacinação divulgado pelo Ministério da Saúde, 409 milhões de doses de vacinas foram aplicadas no País. Deste total, 174 milhões são de primeira dose, 153 milhões de segunda dose e 4,8 milhões de dose única.
A dose de reforça foi aplicada em 72.907.647 pessoas e a segunda dose de reforço em 784.641. A dose adicional totaliza 3.111.693.
(Ministério da Saúde e Agência Brasil)